Ataque a ônibus no oeste da Etiópia deixa 19 mortos
Cinco homens com armas automáticas roubaram dinheiro e bens dos passageiros de um ônibus de transporte público, antes de disparar, disse à AFP Omot Odeng Olol
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2012 às 18h42.
Adís Abeba - Dezenove pessoas morreram e oito ficaram feridas no ataque a um ônibus na segunda-feira por um grupo de supostos rebeldes etíopes, informou nesta terça-feira o presidente da região de Gambella, onde ocorreu o ataque, a cerca de 700 km a oeste de Adís Abeba.
Cinco homens com armas automáticas roubaram dinheiro e bens dos passageiros de um ônibus de transporte público, antes de disparar, disse à AFP Omot Odeng Olol.
"Destacamos um número considerável de forças e estamos fazendo buscas, mas eles ainda não foram detidos", acrescentou.
A região de Gambella é uma das mais férteis e ricas em recursos do país.
Em janeiro, a Human Rights Watch (HRW) tinha acusado as autoridades etíopes de ter expulsado milhares de habitantes de Gambella de suas terras desde 2008, algumas vezes à força, para instalar ali empresas estrangeiras ou públicas e desenvolver projetos agrícolas, agravando as tensões entre comunidades.
Nesta região, as tribos nuer e anuak se enfrentam regularmente pelo acesso à água e a terras férteis.
Adís Abeba - Dezenove pessoas morreram e oito ficaram feridas no ataque a um ônibus na segunda-feira por um grupo de supostos rebeldes etíopes, informou nesta terça-feira o presidente da região de Gambella, onde ocorreu o ataque, a cerca de 700 km a oeste de Adís Abeba.
Cinco homens com armas automáticas roubaram dinheiro e bens dos passageiros de um ônibus de transporte público, antes de disparar, disse à AFP Omot Odeng Olol.
"Destacamos um número considerável de forças e estamos fazendo buscas, mas eles ainda não foram detidos", acrescentou.
A região de Gambella é uma das mais férteis e ricas em recursos do país.
Em janeiro, a Human Rights Watch (HRW) tinha acusado as autoridades etíopes de ter expulsado milhares de habitantes de Gambella de suas terras desde 2008, algumas vezes à força, para instalar ali empresas estrangeiras ou públicas e desenvolver projetos agrícolas, agravando as tensões entre comunidades.
Nesta região, as tribos nuer e anuak se enfrentam regularmente pelo acesso à água e a terras férteis.