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Assistente de Adolf Eichmann morreu, diz caçador de nazistas

Um dos mais procuradores criminosos de guerra do mundo provavelmente morreu pelo menos quatro anos atrás na Síria

Nazismo: Brunner morava em Damasco sob um codinome e trabalhava para o ex-presidente sírio Hafez al-Assad (foto/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 07h55.

São Paulo - Um dos mais procuradores criminosos de guerra do mundo, o principal tenente a assessorar o cérebro nazista Adolf Eichmann, provavelmente morreu pelo menos quatro anos atrás na Síria , onde vivia sob proteção do governo, disse um importante caçador de nazistas na segunda-feira.

Alois Brunner, um oficial austríaco da SS responsável na Segunda Guerra Mundial pela deportação de 125.500 judeus europeus para campos de concentração, escapou no final da guerra da Alemanha para o Egito e chegou à Síria em 1954, de acordo com Efraim Zuroff, chefe do escritório israelense do Centro Simon Wiesenthal.

Brunner morava em Damasco sob um codinome e trabalhava para o ex-presidente sírio Hafez al-Assad, pai do atual líder da Síria, como conselheiro de segurança e combate ao terrorismo, disse Zuroff à Reuters.

Segundo relatos, Brunner foi visto vivo pela última vez em 2003 em um hotel de Damasco, mas uma fonte da área de inteligência alemã informou ao Centro Wiesenthal há quatro anos que Brunner havia morrido e tinha sido enterrado na Síria, acrescentou Zuroff.

Apesar de nunca ter enfrentado um tribunal, Brunner foi julgado e condenado à morte a revelia na França em 1954 por crimes contra a humanidade. Ele perdeu vários dedos e um olho em cartas-bombas atribuídas a agentes israelenses. Zuroff disse que o Centro Wiesenthal nunca pôde verificar a morte de Brunner, mas esperava receber informações corroborando a morte antes de anunciá-la, o que não foi possível devido à guerra civil na Síria. Se estivesse vivo, Brunner teria atualmente 102 anos, segundo Zuroff.

O centro que caça nazistas decidiu remover Brunner neste ano de sua lista de criminosos de guerra procurados, acrescentou Zuroff.

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Alois Brunner, um oficial austríaco da SS responsável na Segunda Guerra Mundial pela deportação de 125.500 judeus europeus para campos de concentração, escapou no final da guerra da Alemanha para o Egito e chegou à Síria em 1954, de acordo com Efraim Zuroff, chefe do escritório israelense do Centro Simon Wiesenthal.

Brunner morava em Damasco sob um codinome e trabalhava para o ex-presidente sírio Hafez al-Assad, pai do atual líder da Síria, como conselheiro de segurança e combate ao terrorismo, disse Zuroff à Reuters.

Segundo relatos, Brunner foi visto vivo pela última vez em 2003 em um hotel de Damasco, mas uma fonte da área de inteligência alemã informou ao Centro Wiesenthal há quatro anos que Brunner havia morrido e tinha sido enterrado na Síria, acrescentou Zuroff.

Apesar de nunca ter enfrentado um tribunal, Brunner foi julgado e condenado à morte a revelia na França em 1954 por crimes contra a humanidade. Ele perdeu vários dedos e um olho em cartas-bombas atribuídas a agentes israelenses. Zuroff disse que o Centro Wiesenthal nunca pôde verificar a morte de Brunner, mas esperava receber informações corroborando a morte antes de anunciá-la, o que não foi possível devido à guerra civil na Síria. Se estivesse vivo, Brunner teria atualmente 102 anos, segundo Zuroff.

O centro que caça nazistas decidiu remover Brunner neste ano de sua lista de criminosos de guerra procurados, acrescentou Zuroff.

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