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Assessor é acusado de desviar R$ 6,45 bi de luta ao terror

A ordem de detenção foi dada dentro de operação de larga escala contra a fraude maciça detectada na compra de armas e veículos militares

Boko Haram: a NSA acusa o coronel reformado de aprovar contratos falsos no valor de R$ 6,38 bilhões (AFP/ Stephane Yas)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 13h33.

Lagos - O governo nigeriano emitiu uma ordem de detenção contra o assessor de segurança do ex-presidente Goodluck Jonathan, o coronel reformado Sambo Dasuki, acusado de ter desviado R$ 6,45 bilhões destinados à luta contra o Boko Haram através de contratos fantasma, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira pela imprensa local.

A ordem de detenção foi dada dentro de uma operação de larga escala contra a fraude maciça detectada na compra de armas e veículos militares para o Exército nigeriano desde 2007, que somaria mais de R$ 12 bilhões, de acordo com os cálculos da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês).

No entanto, Dasuki negou qualquer vínculo com o escândalo e disse estar "surpreso" e "envergonhado" das acusações feitas contra ele e lamentou não ter sido convocado para depor à comissão de investigação.

A NSA acusa o coronel reformado de aprovar contratos falsos no valor de R$ 6,38 bilhões entre março de 2012 e março de 2015 para comprar quatro aviões de combate, 12 helicópteros, bombas e munição que nunca foram entregues ou não constam do estoque das forças armadas.

O painel de analistas, carro-forte da estratégia anticorrupção do presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, afirmou também que a maior parte desse dinheiro foi transferida a duas únicas empresas que antes já tinham descumprido contratos com o Exército.

No comunicado divulgado na noite desta terça, a NSA acusou a administração anterior de dificultar a luta contra o grupo islamita radical Boko Haram, já que o desvio de fundos impediu a compra de armamento muito necessário para que o Exército pudesse fazer seu trabalho em boas condições.

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A ordem de detenção foi dada dentro de uma operação de larga escala contra a fraude maciça detectada na compra de armas e veículos militares para o Exército nigeriano desde 2007, que somaria mais de R$ 12 bilhões, de acordo com os cálculos da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês).

No entanto, Dasuki negou qualquer vínculo com o escândalo e disse estar "surpreso" e "envergonhado" das acusações feitas contra ele e lamentou não ter sido convocado para depor à comissão de investigação.

A NSA acusa o coronel reformado de aprovar contratos falsos no valor de R$ 6,38 bilhões entre março de 2012 e março de 2015 para comprar quatro aviões de combate, 12 helicópteros, bombas e munição que nunca foram entregues ou não constam do estoque das forças armadas.

O painel de analistas, carro-forte da estratégia anticorrupção do presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, afirmou também que a maior parte desse dinheiro foi transferida a duas únicas empresas que antes já tinham descumprido contratos com o Exército.

No comunicado divulgado na noite desta terça, a NSA acusou a administração anterior de dificultar a luta contra o grupo islamita radical Boko Haram, já que o desvio de fundos impediu a compra de armamento muito necessário para que o Exército pudesse fazer seu trabalho em boas condições.

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