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Assad: Síria é atingida por guerra a resistência a Israel

A batalha que ocorre atualmente não é travada apenas contra a Síria, e sim contra todo o eixo de resistência" a Israel, afirmou Assad

Bashar al-Assad se reúne com chanceler iraniano: "o eixo de resistência" incluiria a Síria, o Irã e seus aliados libaneses do Hezbollah e palestinos do Hamas e da Jihad Islâmica (©AFP / -)

Bashar al-Assad se reúne com chanceler iraniano: "o eixo de resistência" incluiria a Síria, o Irã e seus aliados libaneses do Hezbollah e palestinos do Hamas e da Jihad Islâmica (©AFP / -)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2012 às 13h43.

Damasco - O presidente sírio, Bashar al-Assad, afirmou nesta quarta-feira, ao se reunir com o chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, que a Síria é palco de uma guerra contra "o eixo de resistência" anti-israelense.

"A batalha que ocorre atualmente não é travada apenas contra a Síria, e sim contra todo o eixo de resistência" a Israel, afirmou Assad, de acordo com a agência oficial Sana.

Para os sírios, "o eixo de resistência" inclui a Síria, o Irã e seus aliados libaneses do Hezbollah e palestinos do Hamas e da Jihad Islâmica.

Assad afirmou, depois de ter sido informado por Salehi a respeito da reunião de segunda-feira no Cairo do "grupo de contato" regional sobre a Síria (Irã, Egito, Turquia e Arábia Saudita), que seu país se mostrou "aberto a todas essas iniciativas, propostas para que se chegue a uma solução para a crise" na Síria.

"A chave do êxito dessas iniciativas depende das intenções sinceras de ajudar a Síria, e também do respeito à soberania deste país e da recusa a intervenções estrangeiras", acrescentou o presidente Assad.

O ministro iraniano, cujo país é o principal aliado regional de Damasco, manifestou "o apoio ilimitado" de Teerã "aos esforços feitos pelo governo sírio por segurança e estabilidade".

Durante o encontro, ambos abordaram, segundo a Sana, "a consolidação da cooperação bilateral, de maneira a permitir que os povos dos dois países superem as dificuldades acarretadas pelas sanções injustas" dos ocidentais impostas à Síria e ao Irã.

Essas sanções, acrescenta a Sana, têm o objetivo de "quebrar a vontade dos dois países a serviço dos interesses dos países ocidentais e de Israel".

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