Mundo

Assad pede ajuda à ONU para restaurar Palmira

Embora alguns governos aprovaram o revés imposto ao EI, eles relutam em comemorar vitória de um presidente cuja saída foi exigida cinco anos atrás


	Bashar al-Assad: embora alguns governos aprovaram o revés imposto ao EI, eles relutam em comemorar vitória de um presidente cuja saída foi exigida cinco anos atrás
 (AFP)

Bashar al-Assad: embora alguns governos aprovaram o revés imposto ao EI, eles relutam em comemorar vitória de um presidente cuja saída foi exigida cinco anos atrás (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 13h30.

Beirute - O presidente sírio, Bashar al-Assad, pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) e a outras entidades internacionais, nesta quarta-feira, que ajudem a Síria a restaurar Palmira depois que as forças do governo expulsaram militantes do Estado Islâmico da cidade histórica.

A agência estatal de notícias Sana relatou que Assad fez o apelo em uma mensagem ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na qual também o agradeceu por ter saudado a expulsão do grupo radical da cidade síria, que a agência cultura da ONU, a Unesco, declarou ser um patrimônio da humanidade.

A reação ocidental à retomada de Palmira no domingo tem sido discreta. Embora alguns governos tenham louvado o revés imposto ao Estado Islâmico, relutam em comemorar qualquer vitória de um presidente cuja saída muitos líderes ocidentais exigiram cinco anos atrás, quando começou a guerra civil no país.

O grupo jihadista tomou Palmira em maio do ano passado e dinamitou dois de seus templos da era romana, um arco do triunfo e torres fúnebres. A facção ainda deixou minas e bombas entre as ruínas e destruiu estátuas e mostruários no museu da cidade, disseram autoridades sírias e russas.

A Rússia, que forneceu apoio aéreo vital para a ofensiva do Exército, afirmou no início desta semana que está enviando engenheiros militares, cães farejadores e "robôs antiminas" para ajudar a desativar os explosivos na cidade.

A agência de notícias Interfax disse que o encaminhamento de engenheiros militares para a Síria será finalizado no início de abril, e que mais de 90 efetivos serão enviados à Síria para a tarefa.

Em sua mensagem a Ban, Assad renovou a oferta da Síria para cooperar com "todos os esforços sinceros" de combater o terrorismo, relatou a Sana. "Este momento pode ser o mais apropriado para acelerar a guerra coletiva contra o terrorismo", teria dito o líder sírio.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBashar al-AssadEstado IslâmicoEuropaIslamismoONUPolíticosRússiaSíriaTerrorismo

Mais de Mundo

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Biden anuncia que retomará seus eventos de campanha na próxima semana

Mais na Exame