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Assad diz que descartar armas químicas pode custar US$1 bi

Presidente disse que governo irá listar e entregar seu arsenal, mas insistiu que suas forças não foram responsáveis pelo ataque

Bashar al-Assad se encontra com o ex-Procurador Geral dos EUA Ramsey Clark em Damasco (SANA/Divulgação via Reuters)

Bashar al-Assad se encontra com o ex-Procurador Geral dos EUA Ramsey Clark em Damasco (SANA/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 21h32.

Washington - O presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse nesta quarta-feira que descartar as armas químicas sírias sob um plano selado por Rússia e Estados Unidos na semana passada custaria cerca de 1 bilhão de dólares.

Em entrevista ao canal norte-americano Fox News, Assad disse que seu governo irá listar e entregar seu arsenal de armas químicas, mas insistiu que suas forças de segurança não foram responsáveis pelo ataque químico nos arredores de Damasco em 21 de agosto que matou centenas de pessoas.

O descarte do arsenal de armas químicas provavelmente iria demorar cerca de um ano, acrescentou Assad.

"Acho que é muito complicado tecnicamente e precisa de muito, muito dinheiro. Alguns estimam em cerca de um bilhão (de dólares) para o estoque da Síria", disse ele.

Perguntado se estaria disposto a entregar as armas químicas ao governo dos Estados Unidos, Assad declarou: "Como eu disse, é preciso um monte de dinheiro. Precisa de cerca de um bilhão. Isso é muito prejudicial para o meio ambiente. Se o governo norte-americano está disposto a pagar esse dinheiro e assumir a responsabilidade de levar materiais tóxicos aos Estados Unidos, por que não fazem isso?" O ex-parlamentar norte-americano Dennis Kucinich, um democrata liberal e oito vezes deputado por Ohio, atualmente comentarista na Fox News, participou da entrevista, em Damasco, junto ao correspondente sênior da Fox, Greg Palkot.

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