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Asean apoia ministro da Economia de Cingapura para dirigir FMI

Países da associação asiática indicam o nome do ministro da Economia de Cingapura, Tharman Shammugaratnam, para substituir Strauss-Kahn na direção do fundo

FMI iniciou um processo para selecionar o sucessor do agora ex-diretor-gerente da instituição, Strauss-Khan, que renunciou a seu cargo após ter sido acusado de abuso sexual (Getty Images)

FMI iniciou um processo para selecionar o sucessor do agora ex-diretor-gerente da instituição, Strauss-Khan, que renunciou a seu cargo após ter sido acusado de abuso sexual (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 06h17.

Manila - Os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) apoiam o nome do ministro da Economia de Cingapura, Tharman Shammugaratnam, para substituir o francês Dominique Strauss-Kahn à frente do Fundo Monetário Internacional (FMI), indicou o titular de Finanças filipino, Cesar Purisima.

Em comunicado, Purisima assinalou que os países da Ásia merecem desempenhar um papel de destaque no FMI já que na atualidade suas economias contribuem de forma representativa para a manutenção do crescimento da economia mundial, acima dos países da Europa e os Estados Unidos.

O ministro de Finanças tailandês, Korn Chatikavanij, disse na quinta-feira que seu colega da Cingapura é um dos "mais capacitados, tecnicamente sólidos e experientes ministros de Finanças do mundo".

Shammugaratnam, de 54 anos, foi nomeado nesta semana vice-primeiro-ministro de Cingapura na remodelação implementada pelo primeiro-ministro do país, Lee Hsien Loong, após as eleições legislativas de 7 de maio.

Desde março Shammugaratnam desempenha a presidência do comitê permanente do FMI e é membro do grupo que assessora a instituição em assuntos relacionados à política monetária internacional.

Antes de ser nomeado ministro das Finanças, em 2007, Shammugaratnam dirigiu durante seis anos o Banco Nacional de Cingapura.

A Asean, cujos membros foram chamados de "tigres asiáticos" até que em 1997 explodiu a crise financeira asiática, é formada por Brunei, Mianmar, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã.

O FMI iniciou um processo para selecionar o sucessor do agora ex-diretor-gerente da instituição, Strauss-Khan, que renunciou a seu cargo após ter sido acusado de abusar sexualmente de uma camareira de um hotel em Nova York.

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