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Armas nucleares do Paquistão podem ser roubadas, dizem revistas

Duas revistas americanas apontam que país está tentando mudar o local onde as armas estão escondidas, o que aumenta o risco delas caírem nas mãos de terroristas

De acordo com revistas americanas, o arsenal nuclear paquistanês está em perigo (AFP/ISPR/Inter Services Public Relations)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 17h12.

Washington - O Paquistão começou a deslocar suas armas nucleares em caravanas de baixa segurança e em estradas com muito tráfego para escondê-las dos espiões americanos, o que as deixa mais vulneráveis a um possível roubo por parte de militantes islamitas, indicam duas revistas americanas nesta sexta-feira.

Em uma informação conjunta, The Atlantic e The National Journal indicam que a operação americana realizada em maio em que o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, foi morto em sua fortaleza paquistanesa reforçou os temores que Islamabad alimentava de que Washington pudesse tentar desmantelar o arsenal nuclear do país.

Como resultado, foi ordenado ao chefe da Divisão de Planos Estratégicos (SPD) -encarregado de proteger as armas atômicas do Paquistão- que empreendesse ações para esconder dos Estados Unidos a situação das armas nucleares e de seus componentes, ressaltou o artigo.

Khalid Kidwai, o general da reserva que dirige o SPD, intensificou os esforços do organismo para dispersar os componentes e materiais sensíveis em diferentes instalações, explica a matéria.

Mas em vez de transportar as partes nucleares em comboios armados e bem protegidos, as bombas atômicas "capazes de destruir cidades inteiras estão sendo transportadas em caminhões de carga por estradas perigosas e movimentadas", indica o artigo.

O ritmo do deslocamento aumentou, algo que suscitou preocupação no Pentágono, afirmam as revistas.

O Paquistão insistiu durante muito tempo a respeito da segurança de seu arsenal nuclear.

O Pentágono se negou a fazer comentários sobre o assunto, mas um oficial militar de alto escalão contou aos repórteres sem se identificar que os Estados Unidos ainda consideram que as armas nucleares do Paquistão estão seguras.

"Creio que o arsenal militar do Paquistão está neste momento em um local seguro, bem guardado e bem defendido", disse.

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Em uma informação conjunta, The Atlantic e The National Journal indicam que a operação americana realizada em maio em que o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, foi morto em sua fortaleza paquistanesa reforçou os temores que Islamabad alimentava de que Washington pudesse tentar desmantelar o arsenal nuclear do país.

Como resultado, foi ordenado ao chefe da Divisão de Planos Estratégicos (SPD) -encarregado de proteger as armas atômicas do Paquistão- que empreendesse ações para esconder dos Estados Unidos a situação das armas nucleares e de seus componentes, ressaltou o artigo.

Khalid Kidwai, o general da reserva que dirige o SPD, intensificou os esforços do organismo para dispersar os componentes e materiais sensíveis em diferentes instalações, explica a matéria.

Mas em vez de transportar as partes nucleares em comboios armados e bem protegidos, as bombas atômicas "capazes de destruir cidades inteiras estão sendo transportadas em caminhões de carga por estradas perigosas e movimentadas", indica o artigo.

O ritmo do deslocamento aumentou, algo que suscitou preocupação no Pentágono, afirmam as revistas.

O Paquistão insistiu durante muito tempo a respeito da segurança de seu arsenal nuclear.

O Pentágono se negou a fazer comentários sobre o assunto, mas um oficial militar de alto escalão contou aos repórteres sem se identificar que os Estados Unidos ainda consideram que as armas nucleares do Paquistão estão seguras.

"Creio que o arsenal militar do Paquistão está neste momento em um local seguro, bem guardado e bem defendido", disse.

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