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Argentinas pedem indenização por implante mamário

O escândalo dos implantes PIP partiu da França e tomou uma dimensão internacional, já que entre 400.000 e 500.000 mulheres em todo o mundo utilizaram estes implantes

Usuária mostra um certificado e um implante da marca francesa PIP: há suspeitas de que o produto possa causar câncer de mama (Juan Barreto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 10h18.

Paris - Quinhentas mulheres argentinas vítimas dos implantes mamários PIP pediram nesta quarta-feira a França e União Europeia (UE) a criação de um fundo de indenização para que possam retirar as próteses com urgência, anunciaram os advogados do grupo em Paris.

"Hoje somos os porta-vozes deste grupo de mulheres para pedir ao ministério da Saúde e a UE a criação de um fundo de indenização para as vítimas estrangeiras para permitir urgentemente a retirada deste problema que pode se tornar perigoso", afirmou o advogado Ari Alimi.

O advogado recordou que o governo argentino não chegou a propor nada para uma solução financeira para as vítimas, mas sugeriu um fundo que seria alimentado pela indústria farmacêutica ou a indústria de equipamentos médicos.

O advogado é representante de sua colega argentina Virginia Luna, que constituiu este grupo de 500 mulheres e decidiu apresentar uma queixa na França contra a sociedade francesa Poly Implant Prothèse (PIP), que faliu em 2010 ante reiteradas denúncias de problemas com as próteses.

Segundo Alimi, a União Europeia tem parte da responsabilidade porque a legislação sobre os dispositivos médicos é europeia e foi o que permitiu que os implantes PIP fossem vendidos no mundo todo.

O escândalo dos implantes PIP partiu da França e tomou uma dimensão internacional, já que entre 400.000 e 500.000 mulheres em todo o mundo utilizaram estes implantes.

Segundo as cifras do grupo de Virginia Luna, comunicados por seus advogados, cerca de 15.000 argentinas usam implantes PIP.

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Paris - Quinhentas mulheres argentinas vítimas dos implantes mamários PIP pediram nesta quarta-feira a França e União Europeia (UE) a criação de um fundo de indenização para que possam retirar as próteses com urgência, anunciaram os advogados do grupo em Paris.

"Hoje somos os porta-vozes deste grupo de mulheres para pedir ao ministério da Saúde e a UE a criação de um fundo de indenização para as vítimas estrangeiras para permitir urgentemente a retirada deste problema que pode se tornar perigoso", afirmou o advogado Ari Alimi.

O advogado recordou que o governo argentino não chegou a propor nada para uma solução financeira para as vítimas, mas sugeriu um fundo que seria alimentado pela indústria farmacêutica ou a indústria de equipamentos médicos.

O advogado é representante de sua colega argentina Virginia Luna, que constituiu este grupo de 500 mulheres e decidiu apresentar uma queixa na França contra a sociedade francesa Poly Implant Prothèse (PIP), que faliu em 2010 ante reiteradas denúncias de problemas com as próteses.

Segundo Alimi, a União Europeia tem parte da responsabilidade porque a legislação sobre os dispositivos médicos é europeia e foi o que permitiu que os implantes PIP fossem vendidos no mundo todo.

O escândalo dos implantes PIP partiu da França e tomou uma dimensão internacional, já que entre 400.000 e 500.000 mulheres em todo o mundo utilizaram estes implantes.

Segundo as cifras do grupo de Virginia Luna, comunicados por seus advogados, cerca de 15.000 argentinas usam implantes PIP.

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