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Argentina vive polêmica por cancelamento de voos de estatal

O chefe do Gabinete argentino negou hoje que os problemas com os voos das Aerolíneas Argentinas, que foram nacionalizadas em 2008, são devidos ao overbooking

"Ocorreram estas situações (cancelamentos e reprogramações), mas não há overbooking, de nenhuma maneira. Nem uma única passagem foi vendida além da capacidade", disse Aníbal Fernández (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 14h28.

Buenos Aires - O governo argentino e a companhia aérea estatal Aerolíneas Argentinas atribuíram nesta quinta-feira a problemas técnicos e meteorológicos os cancelamentos e reprogramações de mais de 100 voos nos últimos dias, além de terem denunciado uma campanha dos jornais de oposição para gerar o caos, em plenas férias de inverno no país.

O chefe do Gabinete argentino, Aníbal Fernández, em seu contato diário com os meios de imprensa, negou hoje que os problemas com os voos das Aerolíneas Argentinas, que foram nacionalizadas em 2008, são devidos ao overbooking.

"Ocorreram estas situações (cancelamentos e reprogramações), mas não há overbooking, de nenhuma maneira. Nem uma única passagem foi vendida além da capacidade", disse.

Fernández atribuiu a imprevistos "técnicos" e a "problemas climatológicos nos destinos" os inconvenientes com as rotas registradas desde o fim de semana passado, especialmente no aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, que atende voos nacionais e para países vizinhos.

Para Fernández, depois que a companhia atingiu 100% de reservas, "é impossível" realocar os passageiros "de forma rápida" quando ocorre "algum problema técnico ou climatológico".

O Executivo reagiu assim às informações publicadas hoje por jornais de oposição ao governo de Cristina Kirchner, que reportaram que 242 voos foram cancelados devido ao overbooking para os primeiros dias das férias de inverno.

O presidente das Aerolíneas Argentinas, o kirchnerista Mariano Recalde, atribuiu hoje essas informações a uma "campanha para gerar o caos". Além disso, o executivo afirmou que os voos estão operando hoje com "normalidade" e que a venda de passagens para os próximos dias não foi suspensa em nenhum momento.

No entanto, em declarações feitas ontem para a emissora "Radio América", Recalde tinha confirmado que ocorreram reprogramações nos últimos dias, mas que se trata de um fato "corriqueiro em qualquer companhia aérea".

Fontes da empresa que gerencia os terminais aéreos da Argentina confirmaram para a Agência Efe que hoje não houve voos cancelados e que os aviões da companhia estatal operaram de acordo com o plano de voo informado para o dia.

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Buenos Aires - O governo argentino e a companhia aérea estatal Aerolíneas Argentinas atribuíram nesta quinta-feira a problemas técnicos e meteorológicos os cancelamentos e reprogramações de mais de 100 voos nos últimos dias, além de terem denunciado uma campanha dos jornais de oposição para gerar o caos, em plenas férias de inverno no país.

O chefe do Gabinete argentino, Aníbal Fernández, em seu contato diário com os meios de imprensa, negou hoje que os problemas com os voos das Aerolíneas Argentinas, que foram nacionalizadas em 2008, são devidos ao overbooking.

"Ocorreram estas situações (cancelamentos e reprogramações), mas não há overbooking, de nenhuma maneira. Nem uma única passagem foi vendida além da capacidade", disse.

Fernández atribuiu a imprevistos "técnicos" e a "problemas climatológicos nos destinos" os inconvenientes com as rotas registradas desde o fim de semana passado, especialmente no aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, que atende voos nacionais e para países vizinhos.

Para Fernández, depois que a companhia atingiu 100% de reservas, "é impossível" realocar os passageiros "de forma rápida" quando ocorre "algum problema técnico ou climatológico".

O Executivo reagiu assim às informações publicadas hoje por jornais de oposição ao governo de Cristina Kirchner, que reportaram que 242 voos foram cancelados devido ao overbooking para os primeiros dias das férias de inverno.

O presidente das Aerolíneas Argentinas, o kirchnerista Mariano Recalde, atribuiu hoje essas informações a uma "campanha para gerar o caos". Além disso, o executivo afirmou que os voos estão operando hoje com "normalidade" e que a venda de passagens para os próximos dias não foi suspensa em nenhum momento.

No entanto, em declarações feitas ontem para a emissora "Radio América", Recalde tinha confirmado que ocorreram reprogramações nos últimos dias, mas que se trata de um fato "corriqueiro em qualquer companhia aérea".

Fontes da empresa que gerencia os terminais aéreos da Argentina confirmaram para a Agência Efe que hoje não houve voos cancelados e que os aviões da companhia estatal operaram de acordo com o plano de voo informado para o dia.

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