Argentina nega saída de presos para participar de eventos
"É um absurdo essa suposição de que presos sejam levados para participar de atos políticos", sustentou o ministro da Justiça argentino, Julio Alak
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2012 às 15h49.
Buenos Aires - O governo da Argentina negou nesta segunda-feira que vários presos tenham saído das prisões nos últimos meses, durante algumas horas, para participar de atos políticos organizados por grupos governistas.
"É um absurdo essa suposição de que presos sejam levados para participar de atos políticos", sustentou o ministro da Justiça argentino, Julio Alak, em declarações divulgadas hoje pela publicação "Tiempo Argentino".
No último domingo, o jornal "Clarín" publicou que vários presos foram libertados das penitenciárias federais nos últimos meses "para participar de eventos políticos disfarçados de atividades culturais", organizados pelo grupo Vatayón Militante, aliado do governo de Cristina Kirchner.
Alak disse que os presos realizam saídas autorizadas pela Justiça para participar de atividades de reintegração social, mas assegurou que "de nenhuma maneira foi um recrutamento político".
"O trabalho que se faz dentro das prisões que fazem parte do Serviço Penitenciário Federal está em sintonia com as políticas de inclusão social do governo nacional", argumentou o ministro.
Além disso, o jornal afirmou que há registro de pelo menos duas saídas do condenado Eduardo Vázquez, ex-baterista do grupo Callejeros, sentenciado a 18 anos de prisão pelo assassinato de sua esposa, Wanda Taddei.
A primeira vez foi em novembro de 2011 quando Vázquez participou de um evento do Vatayón Militante, aparentemente sem a autorização judicial obrigatória, no bairro Chacarita em Buenos Aires.
A segunda vez aconteceu no mês passado, dez dias após ter sido condenado por homicídio, quando tocou atabaques junto a outros presos em um ato do mesmo grupo no bairro de San Telmo.
"O primeiro absurdo é que Vázquez tenha saído sem autorização. O Serviço Penitenciário não autoriza saídas sem ordem judicial", refutou Alak.
As saídas dos presos estão previstas e regulamentadas por lei, que estabelece ainda que estas devem ser autorizadas pela Justiça, salvo em casos de extrema urgência.
Buenos Aires - O governo da Argentina negou nesta segunda-feira que vários presos tenham saído das prisões nos últimos meses, durante algumas horas, para participar de atos políticos organizados por grupos governistas.
"É um absurdo essa suposição de que presos sejam levados para participar de atos políticos", sustentou o ministro da Justiça argentino, Julio Alak, em declarações divulgadas hoje pela publicação "Tiempo Argentino".
No último domingo, o jornal "Clarín" publicou que vários presos foram libertados das penitenciárias federais nos últimos meses "para participar de eventos políticos disfarçados de atividades culturais", organizados pelo grupo Vatayón Militante, aliado do governo de Cristina Kirchner.
Alak disse que os presos realizam saídas autorizadas pela Justiça para participar de atividades de reintegração social, mas assegurou que "de nenhuma maneira foi um recrutamento político".
"O trabalho que se faz dentro das prisões que fazem parte do Serviço Penitenciário Federal está em sintonia com as políticas de inclusão social do governo nacional", argumentou o ministro.
Além disso, o jornal afirmou que há registro de pelo menos duas saídas do condenado Eduardo Vázquez, ex-baterista do grupo Callejeros, sentenciado a 18 anos de prisão pelo assassinato de sua esposa, Wanda Taddei.
A primeira vez foi em novembro de 2011 quando Vázquez participou de um evento do Vatayón Militante, aparentemente sem a autorização judicial obrigatória, no bairro Chacarita em Buenos Aires.
A segunda vez aconteceu no mês passado, dez dias após ter sido condenado por homicídio, quando tocou atabaques junto a outros presos em um ato do mesmo grupo no bairro de San Telmo.
"O primeiro absurdo é que Vázquez tenha saído sem autorização. O Serviço Penitenciário não autoriza saídas sem ordem judicial", refutou Alak.
As saídas dos presos estão previstas e regulamentadas por lei, que estabelece ainda que estas devem ser autorizadas pela Justiça, salvo em casos de extrema urgência.