Exame Logo

Argentina nega intenção de estatizar YPF

O chefe de Gabinete da Presidência, Juan Manuel Abal Medina, disse que o governo não está trabalhando para reestatização da companhia

Correram boatos de que presidente Cristina Kirchner iria reestatizar a petrolífera YPF (Juan Mabromata/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2012 às 09h28.

Buenos Aires - Depois de quase dois meses de boatos e sinais de desejo da presidente Cristina Kirchner de reestatizar a petrolífera YPF, o governo argentino desmentiu essa ameaça. O chefe de Gabinete da Presidência, equivalente à Casa Civil, Juan Manuel Abal Medina, disse que o governo não está trabalhando para reestatização da companhia.

"Não vamos a isso (estatização). Vamos à ideia de que a empresa cumpra os compromissos assumidos que são os de produzir", afirmou em entrevista a uma rádio de Buenos Aires . Medina não considera que a pressão do governo para colocar em prática sua ideia seja algo "de outro mundo ou estranho".

"O governo federal e as províncias simplesmente estão buscando que haja maior produção", disse o chefe de Gabinete, em referência à revogação de várias áreas de concessão da YPF nas províncias patagônicas de Chubut, Santa Cruz e Neuquén.

"Nós, que temos a responsabilidade de cuidar do patrimônio dos argentinos, estamos preocupados por ver que estamos importando energia, quando a Argentina tem reservas e a empresa (YPF), por sua vez, está mandando lucros e dividendos ao exterior, permanentemente", argumentou Medina.

A YPF realiza hoje uma reunião de diretoria justamente para discutir a remessa de dividendos, que o governo proibiu e pediu que sejam reinvestidos no país para aumentar a exploração e produção de petróleo e gás.

Veja também

Buenos Aires - Depois de quase dois meses de boatos e sinais de desejo da presidente Cristina Kirchner de reestatizar a petrolífera YPF, o governo argentino desmentiu essa ameaça. O chefe de Gabinete da Presidência, equivalente à Casa Civil, Juan Manuel Abal Medina, disse que o governo não está trabalhando para reestatização da companhia.

"Não vamos a isso (estatização). Vamos à ideia de que a empresa cumpra os compromissos assumidos que são os de produzir", afirmou em entrevista a uma rádio de Buenos Aires . Medina não considera que a pressão do governo para colocar em prática sua ideia seja algo "de outro mundo ou estranho".

"O governo federal e as províncias simplesmente estão buscando que haja maior produção", disse o chefe de Gabinete, em referência à revogação de várias áreas de concessão da YPF nas províncias patagônicas de Chubut, Santa Cruz e Neuquén.

"Nós, que temos a responsabilidade de cuidar do patrimônio dos argentinos, estamos preocupados por ver que estamos importando energia, quando a Argentina tem reservas e a empresa (YPF), por sua vez, está mandando lucros e dividendos ao exterior, permanentemente", argumentou Medina.

A YPF realiza hoje uma reunião de diretoria justamente para discutir a remessa de dividendos, que o governo proibiu e pediu que sejam reinvestidos no país para aumentar a exploração e produção de petróleo e gás.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaEmpresasEmpresas espanholasEstatizaçãoGovernoIndústria do petróleoRepsol YPF

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame