Argentina agradece apoio do Brasil nas Malvinas
Chanceler argentino disse que o governo britânico reconheceu ter submarinos com arsenal nuclear distribuídos por diferentes partes do mundo sem precisar em quais lugares
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2012 às 20h29.
São Paulo - O chanceler argentino, Héctor Timerman agradeceu ao Brasil pelo apoio 'constante e sincero' na disputa pela soberania das Ilhas Malvinas e pediu ao governo do Reino Unido que revele se introduziu submarinos com arsenal nuclear no Atlântico Sul.
O chefe da diplomacia argentina, que fez uma breve visita ao Brasil, disse que o Reino Unido é uma 'potência extrarregional' que se negou a esclarecer se levou armas nucleares ao Atlântico Sul, durante uma entrevista coletiva conjunta em São Paulo com o chanceler brasileiro, Antonio Patriota.
Timerman acrescentou que o governo britânico reconheceu ter submarinos com arsenal nuclear distribuídos por diferentes partes do mundo sem precisar em quais lugares, em declarações à Agência Efe ao término da coletiva.
O chanceler rejeitou detalhar que tipo de informações ou provas dispõe o governo da Argentina para creditar que o Reino Unido está introduzindo armamento na região.
'A Argentina tem informação', se limitou a dizer o ministro que acrescentou: 'gostaríamos que o Reino Unido nos desmentisse'.
Já Patriota disse que durante a reunião com o colega argentino foi abordado o caso das Malvinas e a preocupação pela possível 'militarização' do arquipélago.
No entanto, no dia 22 de fevereiro o Reino Unido classificou como 'infundadas' as acusações argentinas em carta enviada ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
'As acusações de que a Argentina está militarizando o Atlântico Sul são infundadas e carecem de base', afirmou o embaixador britânico perante a ONU, Mark Lyall Grant.
Em sua carta, Lyall Grant afirma também que o governo britânico 'não tem dúvida alguma de sua soberania sobre as ilhas Falkland (Malvinas), Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, assim como das áreas marítimas que as rodeiam'.
O Reino Unido ocupa desde 1833 o arquipélago das Malvinas, cuja soberania é estudada desde 1989 pelo Comitê de Descolonização da ONU.
A tensão entre Londres e Buenos Aires se elevou consideravelmente nas últimas semanas, quando se aproxima o 30º aniversário do início da Guerra das Malvinas, na qual os países se enfrentaram pela soberania do arquipélago.
Na disputa, que foi concluída com a rendição argentina, morreram 255 militares britânicos e mais de 650 argentinos.
Patriota acrescentou que a presidente Cristina Kirchner estará presente na cúpula de desenvolvimento sustentável Rio+20 que será realizada em junho no Rio de Janeiro.
São Paulo - O chanceler argentino, Héctor Timerman agradeceu ao Brasil pelo apoio 'constante e sincero' na disputa pela soberania das Ilhas Malvinas e pediu ao governo do Reino Unido que revele se introduziu submarinos com arsenal nuclear no Atlântico Sul.
O chefe da diplomacia argentina, que fez uma breve visita ao Brasil, disse que o Reino Unido é uma 'potência extrarregional' que se negou a esclarecer se levou armas nucleares ao Atlântico Sul, durante uma entrevista coletiva conjunta em São Paulo com o chanceler brasileiro, Antonio Patriota.
Timerman acrescentou que o governo britânico reconheceu ter submarinos com arsenal nuclear distribuídos por diferentes partes do mundo sem precisar em quais lugares, em declarações à Agência Efe ao término da coletiva.
O chanceler rejeitou detalhar que tipo de informações ou provas dispõe o governo da Argentina para creditar que o Reino Unido está introduzindo armamento na região.
'A Argentina tem informação', se limitou a dizer o ministro que acrescentou: 'gostaríamos que o Reino Unido nos desmentisse'.
Já Patriota disse que durante a reunião com o colega argentino foi abordado o caso das Malvinas e a preocupação pela possível 'militarização' do arquipélago.
No entanto, no dia 22 de fevereiro o Reino Unido classificou como 'infundadas' as acusações argentinas em carta enviada ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
'As acusações de que a Argentina está militarizando o Atlântico Sul são infundadas e carecem de base', afirmou o embaixador britânico perante a ONU, Mark Lyall Grant.
Em sua carta, Lyall Grant afirma também que o governo britânico 'não tem dúvida alguma de sua soberania sobre as ilhas Falkland (Malvinas), Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, assim como das áreas marítimas que as rodeiam'.
O Reino Unido ocupa desde 1833 o arquipélago das Malvinas, cuja soberania é estudada desde 1989 pelo Comitê de Descolonização da ONU.
A tensão entre Londres e Buenos Aires se elevou consideravelmente nas últimas semanas, quando se aproxima o 30º aniversário do início da Guerra das Malvinas, na qual os países se enfrentaram pela soberania do arquipélago.
Na disputa, que foi concluída com a rendição argentina, morreram 255 militares britânicos e mais de 650 argentinos.
Patriota acrescentou que a presidente Cristina Kirchner estará presente na cúpula de desenvolvimento sustentável Rio+20 que será realizada em junho no Rio de Janeiro.