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Argentina aceita mediação da ONU em conflito sobre Malvinas

O anúncio do governo argentino coincide com a ameaça da CATT que antecipou que iria boicotar os navios de bandeira britânica que entrassem no país

Em 2012 vai completar 30 anos da guerra entre os dois países pela posse das Malvinas, que terminou em 14 de junho de 1982 com a rendição da Argentina (Ken Griffiths/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 14h04.

Buenos Aires - O governo argentino aceitou oficialmente a oferta de mediação da ONU para 'coordenar uma solução pacífica' ao conflito entre Argentina e Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas, informou nesta terça-feira a Chancelaria do país.

O chanceler argentino, Héctor Timerman, enviou ao presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Nassir Abdulaziz al-Nasser, uma carta na qual aceita sua 'boa disposição' para coordenar uma 'solução pacífica' entre seu país e o Reino Unido na questão das Ilhas Malvinas, aponta o comunicado.

Segundo a nota, 'a Argentina aceita com o maior interesse e atenção as iniciativas e sugestões' que possam ser feitas pelo presidente da Assembleia para contribuir para a solução da polêmica, solicitando a transmissão da disposição argentina ao Reino Unido.

O anúncio do governo argentino coincide com a ameaça da Confederação Argentina de Trabalhadores do Transporte (CATT), que na segunda-feira antecipou que iria boicotar os navios de bandeira britânica que entrassem no país em protesto pelas 'pretensões militaristas dos ingleses'.

A oferta de mediação das Nações Unidas veio à tona após ter recebido na última sexta-feira uma denúncia da Argentina contra o Reino Unido pela 'militarização' das Malvinas e do Atlântico Sul, depois do envio ao arquipélago do destróier 'MS Dauntless', da Marinha britânica, e da chegada do príncipe William à região para uma instrução militar.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chamou ambas as partes a evitar uma 'escalada de tensões' às vésperas do 30º aniversário do início da Guerra das Malvinas, disputada entre Argentina e Reino Unido e que deixou cerca de 900 mortos em 1982.

Nas últimas semanas, a Argentina aumentou suas gestões diplomáticas para somar adesões a sua postura sobre as Malvinas, apoiada até agora por seus vizinhos sul-americanos e os países da Alba (Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, Dominica, Antígua e Barbuda).

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Buenos Aires - O governo argentino aceitou oficialmente a oferta de mediação da ONU para 'coordenar uma solução pacífica' ao conflito entre Argentina e Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas, informou nesta terça-feira a Chancelaria do país.

O chanceler argentino, Héctor Timerman, enviou ao presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Nassir Abdulaziz al-Nasser, uma carta na qual aceita sua 'boa disposição' para coordenar uma 'solução pacífica' entre seu país e o Reino Unido na questão das Ilhas Malvinas, aponta o comunicado.

Segundo a nota, 'a Argentina aceita com o maior interesse e atenção as iniciativas e sugestões' que possam ser feitas pelo presidente da Assembleia para contribuir para a solução da polêmica, solicitando a transmissão da disposição argentina ao Reino Unido.

O anúncio do governo argentino coincide com a ameaça da Confederação Argentina de Trabalhadores do Transporte (CATT), que na segunda-feira antecipou que iria boicotar os navios de bandeira britânica que entrassem no país em protesto pelas 'pretensões militaristas dos ingleses'.

A oferta de mediação das Nações Unidas veio à tona após ter recebido na última sexta-feira uma denúncia da Argentina contra o Reino Unido pela 'militarização' das Malvinas e do Atlântico Sul, depois do envio ao arquipélago do destróier 'MS Dauntless', da Marinha britânica, e da chegada do príncipe William à região para uma instrução militar.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chamou ambas as partes a evitar uma 'escalada de tensões' às vésperas do 30º aniversário do início da Guerra das Malvinas, disputada entre Argentina e Reino Unido e que deixou cerca de 900 mortos em 1982.

Nas últimas semanas, a Argentina aumentou suas gestões diplomáticas para somar adesões a sua postura sobre as Malvinas, apoiada até agora por seus vizinhos sul-americanos e os países da Alba (Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, Dominica, Antígua e Barbuda).

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