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Arábia Saudita doa US$100 mi para resgatar zonas da Síria libertadas do EI

A ideia é reconstruir os locais que foram devastados pelo EI, como a cidade de Raqqa, considerada a antiga capital do califado do grupo jihadista

A Arábia Saudita é o segundo país que fez mais missões aéreas na Síria contra o EI (Erik De Castro/Reuters)

A Arábia Saudita é o segundo país que fez mais missões aéreas na Síria contra o EI (Erik De Castro/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de agosto de 2018 às 10h37.

Riad - A Arábia Saudita fez um contribuição de US$ 100 milhões à coalizão internacional contra o Estado Islâmico (EI) para apoiar projetos de estabilização em zonas da Síria libertadas do grupo terrorista, anunciaram nesta sexta-feira fontes oficiais.

Os fundos serão utilizados para "revitalizar" comunidades que foram "devastadas" pelo EI, como é o caso de Raqqa, cidade no nordesta da Síria considerada a antiga capital do califado declarado pelo grupo jihadista, segundo informou a agência oficial "SPA".

"Os fundos serão destinadas a projetos para restaurar os veículos de imprensa de subsistência e dos serviços essenciais nas áreas de saúde, agricultura, eletricidade, água, educação, transporte (estradas e pontes principais) e à eliminação de escombros", detalhou a nota.

As autoridades sauditas esperam que estes fundos contribuam para salvar vidas, facilitar o regresso dos deslocados e ajudar que o EI "não ressurja" para ameaçar a Síria, outros países vizinhos ou para planejar ataques contra a comunidade internacional.

A Arábia Saudita faz parte da coalizão internacional e é o segundo país que fez mais missões aéreas na Síria contra o EI, só atrás dos Estados Unidos, segundo a nota.

Além disso, o reino lidera o Grupo de Trabalho de Contrafinanças e é membro dos grupos de trabalho de Comunicações e Estabilização.

O EI perdeu a maioria dos terrenos que conquistou na Síria e no Iraque em 2014, mas ainda conserva algumas populações no noroeste da Síria na margem do Eufrates e algumas zonas desérticas.

No entanto, a ONU advertiu que o grupo terrorista recuperou força na primeira metade deste ano, em um relatório publicado na segunda-feira.

Calcula-se, segundo o relatório, que o grupo segue contando no Iraque e na Síria com entre 20 mil e 30 mil membros, distribuídos entre os dois países.

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