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Arábia Saudita cancela discurso na ONU em protesto

Decisão, tomada pela inação em relação à Síria e aos palestinos, representou uma declaração de insatisfação inédita

O ministro saudita das Relações Exteriores, Saud al-Faisal: reino islâmico conservador é um dos principais defensores dos rebeldes que lutam contra o presidente sírio Bashar al-Assad (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 10h13.

Riad - A frustração da Arábia Saudita com a inação internacional em relação à Síria e aos palestinos levou o reino a cancelar nesta semana seu discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ) pela primeira vez na história, disse uma fonte diplomática.

O ministro das Relações Exteriores, príncipe Saud al-Faisal, faria um discurso para a assembleia-geral na tarde de terça-feira.

Pelos padrões do maior exportador de petróleo do mundo e berço do Islã, que geralmente expressa os temores diplomáticos apenas em privado, a decisão representou uma declaração de insatisfação inédita.

"A decisão saudita... reflete a insatisfação do reino com a posição da ONU sobre as questões árabes e islâmicas, principalmente a questão da Palestina, que a ONU não foi capaz de resolver em mais de 60 anos, assim como a crise síria", disse a fonte.

O reino islâmico conservador é um dos principais defensores dos rebeldes que lutam contra o presidente sírio Bashar al-Assad em uma guerra civil que matou mais de 100.000 pessoas em dois anos e meio.

Pediu repetidamente à comunidade internacional que intervenha em nome dos rebeldes, a quem fornece armas, e disse que Assad deve ser derrubado porque as forças do governo sírio bombardearam áreas civis.

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O ministro das Relações Exteriores, príncipe Saud al-Faisal, faria um discurso para a assembleia-geral na tarde de terça-feira.

Pelos padrões do maior exportador de petróleo do mundo e berço do Islã, que geralmente expressa os temores diplomáticos apenas em privado, a decisão representou uma declaração de insatisfação inédita.

"A decisão saudita... reflete a insatisfação do reino com a posição da ONU sobre as questões árabes e islâmicas, principalmente a questão da Palestina, que a ONU não foi capaz de resolver em mais de 60 anos, assim como a crise síria", disse a fonte.

O reino islâmico conservador é um dos principais defensores dos rebeldes que lutam contra o presidente sírio Bashar al-Assad em uma guerra civil que matou mais de 100.000 pessoas em dois anos e meio.

Pediu repetidamente à comunidade internacional que intervenha em nome dos rebeldes, a quem fornece armas, e disse que Assad deve ser derrubado porque as forças do governo sírio bombardearam áreas civis.

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