Após protesto, sem-terra desocupam duas rodovias no Paraná
De acordo com a assessoria do movimento, a ocupação foi pacífica e durou 21 minutos em cada local
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2012 às 14h53.
Curitiba – Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fecharam na manhã de hoje (17) duas rodovias que cortam o Paraná – a BR-277, em Cascavel, e a BR-116, na saída para São Paulo. De acordo com a assessoria do movimento, a ocupação foi pacífica e durou 21 minutos em cada local.
O protesto , que integra as mobilizações do Abril Vermelho, foi organizado para lembrar as 21 vítimas do Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, ocorrido há 16 anos.
Integrantes do MST, vindos de várias partes do Paraná, permanecem até sexta-feira (20) em Curitiba. A agenda inclui reuniões com representantes do governo estadual e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os sem-terra querem mais agilidade no processo da reforma agrária e benfeitorias nos assentamentos.
Ontem (16) eles entregaram uma das pautas de reivindicações ao superintendente regional do Incra, Nilton Bezerra Guedes. O documento será discutido em reuniões agendadas para os próximos três dias.
O Paraná tem 5,5 mil famílias acampadas aguardando um lote nos assentamentos da reforma agrária. O Incra tem 153 processos de obtenção de novas áreas em andamento que totalizam mais de 135 mil hectares, o suficiente para o assentamento de 9 mil famílias, de acordo com o instituto.
Curitiba – Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fecharam na manhã de hoje (17) duas rodovias que cortam o Paraná – a BR-277, em Cascavel, e a BR-116, na saída para São Paulo. De acordo com a assessoria do movimento, a ocupação foi pacífica e durou 21 minutos em cada local.
O protesto , que integra as mobilizações do Abril Vermelho, foi organizado para lembrar as 21 vítimas do Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, ocorrido há 16 anos.
Integrantes do MST, vindos de várias partes do Paraná, permanecem até sexta-feira (20) em Curitiba. A agenda inclui reuniões com representantes do governo estadual e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os sem-terra querem mais agilidade no processo da reforma agrária e benfeitorias nos assentamentos.
Ontem (16) eles entregaram uma das pautas de reivindicações ao superintendente regional do Incra, Nilton Bezerra Guedes. O documento será discutido em reuniões agendadas para os próximos três dias.
O Paraná tem 5,5 mil famílias acampadas aguardando um lote nos assentamentos da reforma agrária. O Incra tem 153 processos de obtenção de novas áreas em andamento que totalizam mais de 135 mil hectares, o suficiente para o assentamento de 9 mil famílias, de acordo com o instituto.