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Após férias, Merkel volta à ativa pensando na reeleição

Apelidada de 'chanceler teflón', chefe de governo alemã enfrenta as urnas em 22 de setembro


	Angela Merkel, a chanceler alemã: vitória nas eleições é apontada como praticamente inevitável
 (Sean Gallup/Getty Images)

Angela Merkel, a chanceler alemã: vitória nas eleições é apontada como praticamente inevitável (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2013 às 11h30.

Berlim – A chanceler Angela Merkel entra totalmente nesta semana na campanha para ser reeleita na votação marcada para o dia 22 de setembro, com as pesquisas apontando que sua vitória é praticamente inevitável e com a dúvida de que surpresas preparam a legislatura seguinte.

Apelidada pela imprensa como 'chanceler teflón', por tudo deslizar por ela, assim como acontece com esse tipo de frigideira, Merkel está de volta a Berlim após pequenas férias. Durante o período, seu adversário social-democrata, Peer Steinbrück, tentou mostrar que as eleições legislativas não estão decididas.

A agenda da chanceler tem de dois a três comícios eleitorais diários, mais um colóquio televisionado, na terça-feira, além dos assuntos derivados da agenda política nacional e internacional.

O tema mais destacado da campanha é a suposta conivência da inteligência alemã com a espionagem em massa dos Estados Unidos, questão que ganhou destaque tanto da imprensa mais tradicional, com o jornal 'Der Spiegel' à frente, quanto a popular, em que se enquadra o 'Bild'.

Merkel, ao menos até agora, fez honra ao apelido de 'teflón' e não se deixou atingir por qualquer respingo do assunto, embora venha aumentando o risco de que as polêmicas se tornem o escorregão de que Steinbrück precisa.

O tema da espionagem preocupa pouco o cidadão comum, enquanto uma pesquisa do instituto Forsa revelou na última semana que o principal temor dos alemães é o mercado de trabalho.

Apesar de o desemprego na Alemanha esteja em níveis que talvez causem inveja em 6,8%, índice de causar inveja a várias nações, a população da primeira economia europeia teme a crescente precarização do trabalho no país. EFE

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