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Após crítica de Trump, Paquistão diz que quer paz no Afeganistão

O presidente americano acusou Islamabad de apoiar "os agentes do caos" e incentivar o terrorismo

Afeganistão: no mesmo discurso, Trump advertiu que os Estados Unidos não vão mais tolerar que o Paquistão seja "um refúgio" para extremistas (Stringer/Getty Images)

Afeganistão: no mesmo discurso, Trump advertiu que os Estados Unidos não vão mais tolerar que o Paquistão seja "um refúgio" para extremistas (Stringer/Getty Images)

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AFP

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 12h13.

O Paquistão fez um apelo por paz para seu vizinho Afeganistão e assegurou que está trabalhando para combater o terrorismo, depois que o presidente americano, Donald Trump, acusou Islamabad de apoiar "os agentes do caos".

Em um comunicado, o ministério das Relações Exteriores paquistanês pediu paz e estabilidade no Afeganistão e destacou o desejo do Paquistão de trabalhar com a comunidade internacional para eliminar a ameaça do terrorismo.

Trump descartou na noite de segunda-feira (21) uma saída rápida das tropas americanas do Afeganistão, o que deixaria um "vazio de poder", mas admitiu um possível acordo no futuro com o movimento islâmico fundamentalista Talibã.

No mesmo discurso, Trump advertiu que os Estados Unidos não vão mais tolerar que o Paquistão seja "um refúgio" para extremistas.

"Não podemos continuar nos calando sobre o Paquistão ser um refúgio para organizações terroristas".

"O Paquistão tem muito a ganhar, caso colabore com nossos esforços no Afeganistão (...), e muito a perder se continuar acolhendo criminosos e terroristas", advertiu.

Trump deu a entender que a ajuda militar dada ao Paquistão - que compartilha uma longa fronteira com o Afeganistão - está em risco, se o país não colocar um freio nos extremistas.

"Pagamos ao Paquistão trilhões e trilhões de dólares, enquanto eles acolhem os mesmos terroristas contra os quais lutamos. Isso tem que mudar e mudará imediatamente. É hora de o Paquistão se dedicar à ordem e à paz", insistiu.

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