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Após corte do Fed, Trump faz campanha destacando economia

Presidente e vice farão comício na cidade de Cincinnati, em Ohio, continuando com sua agenda para a campanha eleitoral do pleito de 2020

Trump: “Nossa economia é a inveja do mundo. Talvez seja a melhor economia que tivemos na história do nosso país”, afirmou o presidente americano no começo de sua pré-campanha para 2020" (Mande Ngan/AFP)

Trump: “Nossa economia é a inveja do mundo. Talvez seja a melhor economia que tivemos na história do nosso país”, afirmou o presidente americano no começo de sua pré-campanha para 2020" (Mande Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2019 às 06h18.

Última atualização em 1 de agosto de 2019 às 06h31.

Um dia após o segundo debate dos pré-candidatos democratas, é a vez de o republicano Donald Trump falar com seu eleitorado.

O presidente dos Estados Unidos e o vice, Mike Pence, farão um comício eleitoral na cidade de Cincinnati, no estado de Ohio, nesta quinta-feira, 31. “O presidente Trump quer muito celebrar suas conquistas com os grandes homens e mulheres de Ohio”, disse, em nota, o chefe de operações do presidente ao confirmar o evento. Ohio é um dos estados que costumam definir as eleições presidenciais no país.

“Com a impressionante criação de 224.000 empregos em junho, taxa de crescimento 3,1% em relação ao ano passado, e a taxa de desemprego em seu ponto mais baixo desde 1969, o presidente Trump continua a atingir picos econômicos e criar oportunidades para americanos de toda nação”, diz o comunicado preparado para o evento. Desde o lançamento oficial de sua campanha no dia 18 de junho, Trump aposta na saúde da economia americana para levá-lo à reeleição.

“Nossa economia é a inveja do mundo. Talvez seja a melhor economia que tivemos na história do nosso país”, disse o presidente durante evento na Flórida. Nesta quinta, ele deve reforçar este tema, especialmente após, na véspera, o banco central norte-americano, o Federal Reserve (Fed) ter cortado 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros dos Estados Unidos.

Trump tem repetidamente criticado o banco central e seu presidente, Jerome Powell, por não fazerem o bastante para impulsionar o crescimento econômico.

Por outro lado, ele deve criticar o fato de o Fed não haver entregado o grande corte de juros que ele havia exigido. As autoridades do banco optaram por ficar no meio-termo, sinalizando riscos como a contínua incerteza no front comercial e um enfraquecimento da economia global, mas repetindo a visão de que os EUA estão fundamentalmente em um bom lugar.

Enquanto isso, os candidatos da oposição participaram de um debate televisivo transmitido pela CNN na terça e na quarta de noite. Os vinte pré-candidatos do partido Democrata se dividiram em dois dias de conversas, nas quais buscavam se destacar entre si e mostrar que são aptos para derrotar Trump em 2020.

Na terça-feira, Bernie Sanders e Elizabeth Warren foram os candidatos mais populares e conseguiram impor sua agenda progressista ao debate. Na quarta-feira à noite, o antigo vice-presidente Joe Biden, líder das intenções de votos, tomou os holofotes para si.

Se a economia norte-americana seguir crescendo, os democratas precisarão se desdobrar para ter alguma chance de tirá-lo da Casa Branca. Os debates não trouxeram novas luzes neste sentido.

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