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Após 50 mortes nas Bahamas, furacão Dorian abre passagem para Gabrielle

Ao atingir Bahamas na categoria 5 no dia 1º de setembro, Dorian se tornou um furacões mais devastadores da história do país

Desastres naturais: o furacão Dorian deixou ao menos 50 mortos em sua passagem pelas Bahamas (NOAA/Reprodução)

Desastres naturais: o furacão Dorian deixou ao menos 50 mortos em sua passagem pelas Bahamas (NOAA/Reprodução)

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EFE

Publicado em 10 de setembro de 2019 às 14h23.

Miami — O furacão Dorian, que na semana passada arrasou várias ilhas da Bahamas como furacão, vem pouco a pouco perdendo forças no Atlântico norte após 16 dias, enquanto a tempestade tropical Gabrielle segue o seu caminho no oceano em companhia de outras duas perturbações tropicais, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

O centro do agora ciclone pós-tropical continuará se movimentando pelo Atlântico nesta terça-feira, mas o NHC não fará mais reportes sobre o Dorian, o segundo furacão registrado na temporada atlântica, que começou em 1º de junho.

O Dorian entrará para a história como um dos mais devastadores furacões para as Bahamas, onde tocou terra em 1º de setembro com categoria 5, a maior na escala Saffir-Simpson, e deixou pelo menos 50 mortos.

Também chegou à terra na Carolina do Norte (EUA) e na província de Nova Escócia (Canadá), onde ventos fortes causaram a queda de um guindaste sobre um edifício em construção.

O fenômeno, que começou a se formar em 24 de agosto, é considerado um dos de maior duração e é até agora o que causou mais mortes durante esta temporada.

Enquanto isso, a tempestade tropical Gabrielle mantém a sua presença no centro do Atlântico junto com outras duas perturbações tropicais. Para esta temporada de furacões, que vive seu auge e terminará em 30 de novembro, o NHC previu de dez a 17 tempestades tropicais nomeadas.

Embora o Centro preveja o enfraquecimento nesta terça-feira, o Gabrielle se desloca para o nordeste a 30 km/h, com ventos máximos sustentados de 85 km/h, a 1.765 quilômetros a oeste das ilhas dos Açores.

Até agora, na atual temporada de furacões, foram registrados os ciclones Andrea (subtropical, em maio), Barry (primeiro furacão de 2019), Chantal, Dorian (segundo furacão), Erin, Fernand e Gabrielle.

O Barry se transformou em furacão em julho, pouco antes de tocar terra na Luisiana, onde deixou numerosas perdas materiais, mas nenhuma vítima mortal direta. Já com o Dorian, a transformação aconteceu em agosto.

Trata-se de uma temporada com 45% de probabilidades de uma atividade "acima do normal", que é de 12 tempestades com nome, das quais seis se tornaram furacões, três deles grandes.

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