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Apoio a social-democratas alemães atinge mínima em 2 anos

Segundo pesquisa de opinião, distância entre o apoio dado ao social-democrata Peer Steinbrueck e à chanceler Angela Merkel aumentou

Peer Steinbrueck, principal candidato do Partido Social Democrata Alemão (SPD), recebe ovações após discurso durante reunião extraordinária do partido em Augsburg (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Peer Steinbrueck, principal candidato do Partido Social Democrata Alemão (SPD), recebe ovações após discurso durante reunião extraordinária do partido em Augsburg (Kai Pfaffenbach/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 10h41.

Berlim - A popularidade do Partido Social Democrata (SPD) da Alemanha, de oposição, caiu para a mínima em dois anos em uma pesquisa de opinião publicada nesta quarta-feira, e a distância aumentou entre o apoio dado ao social-democrata Peer Steinbrueck e à popular chanceler Angela Merkel, a apenas cinco meses da eleição.

O apoio ao SPD está em 22 por cento, de acordo com o último levantamento feito pelo instituto Forsa. A taxa é menor do que o resultado eleitoral do partido em 2009, de 23 por cento, que foi o pior desempenho no pós-guerra para o partido de 150 anos.

O instituto Forsa, que tende a posicionar o partido de centro-esquerda mais abaixo do que outros pesquisadores e o colocou com 23 por cento de apoio na semana passada, disse que a nova pesquisa mostrou que o apoio ao SPD está em seu nível mais baixo desde meados de 2011.

A pesquisa para a revista Stern e a emissora RTL sugeriu que a coalizão de centro-direita de Merkel seria capaz de formar uma nova maioria governista após a eleição de 22 de setembro, com 47 por cento de apoio, contra 45 por cento para todos os partidos da oposição juntos.

O Partido Verde, aliado do SPD, avançou um ponto para 15 por cento. Tanto o SPD como os verdes descartam uma parceria com a esquerda radical, que obteve 8 por cento de apoio.

Em linha com outras pesquisas recentes, 58 por cento dos entrevistados disseram que escolheriam Merkel como líder, enquanto apenas 17 por cento preferem Steinbrueck. Foi um ganho de 1 ponto para Merkel e uma perda de dois pontos para Steinbrueck, um moderado forçado a adotar uma plataforma de esquerda.

O Partido Conservador, de Merkel, subiu um ponto, a 42 por cento, e seus aliados do Partido Democrático Liberal (FDP) ficaram pouco acima do limite de 5 por cento que permite a entrada na Câmara Baixa do Parlamento. O apoio ao FDP tem caído desde o resultado recorde do partido na votação de 2009.

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