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Ao menos 51 mortos em áreas controladas pelo governo sírio

Forças do governo têm forçado a saída de rebeldes muçulmanos sunitas que procuram derrubar Assad de muitos de seus redutos ao redor de Damasco


	Civis deixam a cidade sitiada de Homs, na Síria: ataques são direcionados a áreas alauítas e xiitas das duas cidades
 (Bassel Tawil/AFP)

Civis deixam a cidade sitiada de Homs, na Síria: ataques são direcionados a áreas alauítas e xiitas das duas cidades (Bassel Tawil/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 12h57.

Beirute - Carros-bomba e ataques com morteiros mataram ao menos 51 pessoas em áreas de Damasco controladas pelo governo da Síriae na cidade central de Homs na terça-feira, um dia depois de o presidente Bashar al-Assad declarar que iria tentar a reeleição em junho.

As forças do governo têm forçado a saída de rebeldes muçulmanos sunitas que procuram derrubar Assad de muitos de seus redutos ao redor de Damasco, mas os moradores dizem que os insurgentes intensificaram o lançamento de morteiros contra o coração da capital nas últimas semanas.

As forças leais a Assad, cuja seita alauíta é uma ramificação do islamismo xiita, também está no controle em grande parte de Homs. Os ataques são direcionados a áreas alauítas e xiitas das duas cidades.

Em Homs, ao menos 37 pessoas, incluindo crianças foram mortas por um ataque duplo com carros-bomba perto de uma movimentada rotatória no bairro alauíta de Zahraa. Uma fonte de segurança local colocou o número de mortos em 42.

No centro de Damasco, dois morteiros atingiram um complexo educacional no bairro de maioria xiita de Shaghour, matando ao menos 14 pessoas e ferindo dezenas.

A agência de notícias estatal Sana descreveu o complexo Badr el-Din Hussaini como uma faculdade de direito religiosa, mas moradores disseram que havia também alunos do ensino primário e secundário no local.

A Sana disse que 14 pessoas foram mortas e 86 ficaram feridas, mas o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com base no Reino Unido, que monitora a violência na Síria, afirma que o número de mortos é 17.

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