Ao menos 36 morrem na Síria apesar da pressão diplomática
Jornada de repressão e violência coincidiu com um anúncio do presidente de que o regime realizará eleições legislativas em maio
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2012 às 21h11.
Cairo - Grupos opositores sírios denunciaram nesta terça-feira a morte de pelo menos 36 pessoas em diferentes cidades do país, a maioria delas nas cidades de Homs, Idleb e na periferia de Damasco, onde se concentram os principais redutos da oposição ao regime de Bashar al Assad.
Esta jornada de repressão e violência coincidiu com um anúncio do próprio presidente de que o regime realizará eleições legislativas em maio, e com o avanço da atividade diplomática, estimulada pela visita à Turquia do mediador das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan.
Segundo um comunicado dos Comitês de Coordenação Local (CCL), 12 pessoas morreram na província central de Homs, a mais castigada pela repressão do regime, oito na setentrional de Idleb, e outras oito em várias localidades nos arredores da capital.
Outras vítimas foram registradas em Aleppo (norte) e Deraa (sul), onde morreram três pessoas, respectivamente, enquanto um civil morreu em Deir er Zur (leste) e outro em Hama (centro).
Uma das cidades mais afetadas nesta terça-feira foi Tal Kalaj, alvo de bombardeios que causaram a morte de pelo menos dois irmãos.
O CCL denunciou, além disso, um novo massacre na cidade de Idleb, onde teriam morrido sete pessoas que viajavam em um veículo nas proximidades de Maarat al Numan.
De acordo com seu relato, as tropas do regime pararam o veículo, que transportava dois feridos e cinco civis, entre eles um menor de idade, e mataram todos os passageiros.
Na mesma província, unidades do regime bombardearam a localidade de Khan Sheijun, ataque que levou ao deslocamento de um grande número de moradores.
Na periferia de Damasco, três morreram em Qalamun, mais três em Kesweh e duas em Duma, segundo a nota do grupo opositor.
Além disso, a aldeia de Baqma de Qalamun foi alvo de uma ofensiva das forças do regime, que atearam fogo em várias casas e fazendas e prenderam dezenas de pessoas.
Esta nova jornada de violência coincidiu com a emissão de um decreto presidencial que estabelece eleições legislativas para o dia 7 de maio.
Por outro lado, o Conselho Nacional Sírio (CNS), principal órgão da oposição do país, assinou nesta terça-feira um acordo com o exercito Livre Sírio (ELS) para dirigir uma parte de seus fundos ao financiamento das atividades dos soldados rebeldes.
O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, alcançou nesta terça-feira na Turquia o apoio tanto do governo turco quanto da oposição síria no exílio para sua iniciativa de frear a violência, após dois dias de intensa ação diplomática.
Cairo - Grupos opositores sírios denunciaram nesta terça-feira a morte de pelo menos 36 pessoas em diferentes cidades do país, a maioria delas nas cidades de Homs, Idleb e na periferia de Damasco, onde se concentram os principais redutos da oposição ao regime de Bashar al Assad.
Esta jornada de repressão e violência coincidiu com um anúncio do próprio presidente de que o regime realizará eleições legislativas em maio, e com o avanço da atividade diplomática, estimulada pela visita à Turquia do mediador das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan.
Segundo um comunicado dos Comitês de Coordenação Local (CCL), 12 pessoas morreram na província central de Homs, a mais castigada pela repressão do regime, oito na setentrional de Idleb, e outras oito em várias localidades nos arredores da capital.
Outras vítimas foram registradas em Aleppo (norte) e Deraa (sul), onde morreram três pessoas, respectivamente, enquanto um civil morreu em Deir er Zur (leste) e outro em Hama (centro).
Uma das cidades mais afetadas nesta terça-feira foi Tal Kalaj, alvo de bombardeios que causaram a morte de pelo menos dois irmãos.
O CCL denunciou, além disso, um novo massacre na cidade de Idleb, onde teriam morrido sete pessoas que viajavam em um veículo nas proximidades de Maarat al Numan.
De acordo com seu relato, as tropas do regime pararam o veículo, que transportava dois feridos e cinco civis, entre eles um menor de idade, e mataram todos os passageiros.
Na mesma província, unidades do regime bombardearam a localidade de Khan Sheijun, ataque que levou ao deslocamento de um grande número de moradores.
Na periferia de Damasco, três morreram em Qalamun, mais três em Kesweh e duas em Duma, segundo a nota do grupo opositor.
Além disso, a aldeia de Baqma de Qalamun foi alvo de uma ofensiva das forças do regime, que atearam fogo em várias casas e fazendas e prenderam dezenas de pessoas.
Esta nova jornada de violência coincidiu com a emissão de um decreto presidencial que estabelece eleições legislativas para o dia 7 de maio.
Por outro lado, o Conselho Nacional Sírio (CNS), principal órgão da oposição do país, assinou nesta terça-feira um acordo com o exercito Livre Sírio (ELS) para dirigir uma parte de seus fundos ao financiamento das atividades dos soldados rebeldes.
O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, alcançou nesta terça-feira na Turquia o apoio tanto do governo turco quanto da oposição síria no exílio para sua iniciativa de frear a violência, após dois dias de intensa ação diplomática.