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Ao menos 23 pessoas morrem em ônibus na Síria hoje

De Idleb, o ativista Abdel Moneim explicou que um grupo armado disparou contra os passageiros procedentes da cidade de Yisr al Shogur

Bairro destruído: apesar dos esforços internacionais de mediação, a Síria continua imersa em uma espiral de violência que deixou milhares de mortos (AFP)

Bairro destruído: apesar dos esforços internacionais de mediação, a Síria continua imersa em uma espiral de violência que deixou milhares de mortos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 16h33.

Cairo - Pelo menos 23 pessoas que estavam em um ônibus na província de Idleb, no norte da Síria, foram mortas nesta quinta-feira por tiros de um grupo armado, informaram à Agência Efe fontes opositoras ao regime de Bashar al Assad.

De Idleb, o ativista Abdel Moneim explicou que um grupo armado disparou contra os passageiros procedentes da cidade de Yisr al Shogur, na província, causando a morte de pelo menos 23 pessoas.

Os opositores Comitês de Coordenação Local disseram que mais de 20 pessoas morreram no ataque e detalharam que os responsáveis foram as forças de segurança sírias e a milícia 'shabiha', de pistoleiros do regime.

De sua parte, o Observatório Sírio de Direitos Humanos registrou sete mortes no ataque e acrescentou que os viajantes se dirigiam à cidade litorânea de Latakia, também no norte do país.

No total, ao menos 47 pessoas morreram hoje na Síria, segundo os Comitês, que detalharam que 17 óbitos foram registrados na província de Homs e, outros 13, em bombardeios e tiroteios na cidade de Tremseh, na província de Hama. As outras mortes aconteceram nas províncias de Deir Zur, Deraa, Aleppo e nos arredores de Damasco.

O Observatório divulgou que pelo menos 36 civis morreram em todo o país, a maioria deles por disparos e bombardeios, assim como três rebeldes em combates contra as tropas governamentais na cidade de Homs.

Além dos civis, 11 membros das forças de ordem sírias morreram em ataques dos insurgentes em Hama, Latakia e as imediações da capital, segundo a organização de direitos humanos.

Apesar dos esforços internacionais de mediação, a Síria continua imersa em uma espiral de violência que deixou milhares de mortos desde que os protestos contra o regime começaram, em março de 2011. 

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