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Antiguidades egípcias serão devolvidas, diz ministro egípcio

Autoridades norte-americanas teriam concordado em devolver oito itens faraônicos contrabandeados para os EUA em 2011

Protesto em Cairo: Egito e outros países árabes atingidos por conflitos têm lutado para proteger sítios antigos e deter o fluxo de contrabandos (Chris Hondros/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 16h57.

Cairo - O ministro egípcio de antiguidades disse nesta quarta-feira que autoridades norte-americanas concordaram em devolver oito itens faraônicos contrabandeados para os EUA em 2011.

Em um comunicado publicado pela agência de notícias estatal egípcia Mena, Mohammed Ibrahim declarou ter assegurado a devolução das peças durante uma visita oficial a Washington.

Os itens "representam a antiga civilização egípcia", disse Ibrahim, e incluem modelos de barcos de madeira de quase quatro mil anos, a tampa de um sarcófago pintada com retratos de seu ocupante e uma múmia envolta em gesso decorado e colorido.

De acordo com o comunicado, as obras de arte foram apreendidas por funcionários da segurança interna dos EUA quando chegaram à alfândega de Nova York, e provavelmente foram encontradas em escavações ilegais e contrabandeadas.

O Egito e outros países árabes atingidos por conflitos políticos e de segurança desde a Primavera Árabe de 2011 têm lutado para proteger sítios antigos e deter o fluxo de contrabandos.

Vários itens foram declarados como roubados do museu de antiguidades do Cairo durante a revolta que depôs o presidente autocrata Hosni Mubarak.

Sítios arqueológicos na Síria vêm sendo persistentemente saqueados, e em alguns casos pulverizados por bombardeios, na brutal guerra de três anos em que opositores almejam depor o presidente Bashar al-Assad.

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Os itens "representam a antiga civilização egípcia", disse Ibrahim, e incluem modelos de barcos de madeira de quase quatro mil anos, a tampa de um sarcófago pintada com retratos de seu ocupante e uma múmia envolta em gesso decorado e colorido.

De acordo com o comunicado, as obras de arte foram apreendidas por funcionários da segurança interna dos EUA quando chegaram à alfândega de Nova York, e provavelmente foram encontradas em escavações ilegais e contrabandeadas.

O Egito e outros países árabes atingidos por conflitos políticos e de segurança desde a Primavera Árabe de 2011 têm lutado para proteger sítios antigos e deter o fluxo de contrabandos.

Vários itens foram declarados como roubados do museu de antiguidades do Cairo durante a revolta que depôs o presidente autocrata Hosni Mubarak.

Sítios arqueológicos na Síria vêm sendo persistentemente saqueados, e em alguns casos pulverizados por bombardeios, na brutal guerra de três anos em que opositores almejam depor o presidente Bashar al-Assad.

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