Mundo

ANP pode incluir novos campos na 12ª rodada de licitação

Magda Chambriard disse que a ANP também faz estudos sobre o gás não convencional, que, na avaliação dela, foi uma "verdadeira revolução americana"

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 15h57.

Brasília - A diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse que a agência estuda a possibilidade de incluir campos de exploração de Estados como Acre, Maranhão, Piauí, Mato Grosso, além do norte da Bacia do Paraná, na 12.ª rodada de licitação de blocos de petróleo e gás. "Tudo isso estamos estudando, mas a 11.ª rodada tem que acontecer antes da 12.ª", afirmou a diretora, durante audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara.

Magda Chambriard disse que a ANP também faz estudos sobre o gás não convencional, que, na avaliação dela, foi uma "verdadeira revolução americana". "Esse potencial também é muito grande, mas só poderemos saber se perfurarmos muito. De qualquer forma, não podemos perder essa oportunidade", afirmou.

Ela disse que não há indício de poços sem gás na Bacia do São Francisco, embora ainda não se saiba se eles são comercialmente produtivos. A diretora-geral afirmou que a ANP avalia começar um projeto piloto nesse sentido no Recôncavo Baiano, que já produziu 120 mil barris por dias, mas hoje produz 40 mil.

"Isso significa instalações cada vez mais ociosas e municípios cada vez mais pobres, e podemos tentar reverter isso com o não convencional. O Recôncavo é um excelente local para fazer esse início", afirmou. "Tudo isso está posto, mas depende da licitação dessas áreas e, principalmente, da alíquota de royalties."

Acompanhe tudo sobre:ANPEnergiaGásPetróleo

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano