Anistia espera melhoras na Etiópia após morte de Zenawi
O presidente, em fim de mandato, da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, se mostrou "chocado e entristecido" pelo falecimento de Zenawi
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2012 às 15h10.
Adis-Abeba - Vários líderes africanos expressaram nesta terça-feira seu pesar pela morte do primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, enquanto a Anistia Internacional afirmou seu desejo por uma transição política na Etiópia que resulte em mais respeito às liberdades de seus cidadãos.
O presidente, em fim de mandato, da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, se mostrou "chocado e entristecido" pelo falecimento de Zenawi, homem forte da Etiópia desde 1991, um fato que "tomou da África um de seus filhos prediletos".
Em comunicado divulgado pela UA - que tem sua sede na capital da Etiópia - Ping exaltou "a excepcional contribuição" de Zenawi para o desenvolvimento do continente africano e o aumento da presença da África no cenário mundial.
Além disso, Ping disse que Zenawi contribuiu para "a promoção da paz e da segurança na África" através da organização continental e da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad).
"Meles Zenawi também foi responsável pela incrível transformação de seu país, que hoje é uma das potências econômicas do continente", acrescentou o texto.
"Ao fazê-lo desempenhou um papel importante como pioneiro de uma nova era de esperança e crescimento, impulsionado por sua visão de um renascimento da Etiópia e da África".
Na mesma linha se expressaram outros líderes africanos, como os presidentes do Quênia, Mwai Kibaki, e África do Sul, Jacob Zuma, que, além disso, enviaram suas condolências ao país africano.
No entanto, a Anistia Internacional (AI) considerou que "os 21 anos de mandato" de Meles Zenawi "foram caracterizados pelo aumento da repressão e pela violação generalizada dos direitos humanos".
"Seu Governo afastou as vozes dissidentes, desmantelou a imprensa independente, obstruiu as organizações de defesa dos direitos humanos e asfixiou a oposição política", afirma o texto assinado por Claire Beston, investigadora da Anistia Internacional para a Etiópia.
É por isso que a AI considera que "a sucessão de Meles Zenawi representa uma grande oportunidade para o governo e para o próximo primeiro-ministro mudarem o curso do país e abrir passagem para uma era com mais respeito aos direitos de todos os etíopes".
A Comissão Europeia (CE) confirmou hoje que Meles faleceu ontem à noite em Bruxelas aos 57 anos, após ficar hospitalizado por várias semanas na capital belga, embora, por enquanto, se desconheça o motivo da morte.
Adis-Abeba - Vários líderes africanos expressaram nesta terça-feira seu pesar pela morte do primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, enquanto a Anistia Internacional afirmou seu desejo por uma transição política na Etiópia que resulte em mais respeito às liberdades de seus cidadãos.
O presidente, em fim de mandato, da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, se mostrou "chocado e entristecido" pelo falecimento de Zenawi, homem forte da Etiópia desde 1991, um fato que "tomou da África um de seus filhos prediletos".
Em comunicado divulgado pela UA - que tem sua sede na capital da Etiópia - Ping exaltou "a excepcional contribuição" de Zenawi para o desenvolvimento do continente africano e o aumento da presença da África no cenário mundial.
Além disso, Ping disse que Zenawi contribuiu para "a promoção da paz e da segurança na África" através da organização continental e da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (Igad).
"Meles Zenawi também foi responsável pela incrível transformação de seu país, que hoje é uma das potências econômicas do continente", acrescentou o texto.
"Ao fazê-lo desempenhou um papel importante como pioneiro de uma nova era de esperança e crescimento, impulsionado por sua visão de um renascimento da Etiópia e da África".
Na mesma linha se expressaram outros líderes africanos, como os presidentes do Quênia, Mwai Kibaki, e África do Sul, Jacob Zuma, que, além disso, enviaram suas condolências ao país africano.
No entanto, a Anistia Internacional (AI) considerou que "os 21 anos de mandato" de Meles Zenawi "foram caracterizados pelo aumento da repressão e pela violação generalizada dos direitos humanos".
"Seu Governo afastou as vozes dissidentes, desmantelou a imprensa independente, obstruiu as organizações de defesa dos direitos humanos e asfixiou a oposição política", afirma o texto assinado por Claire Beston, investigadora da Anistia Internacional para a Etiópia.
É por isso que a AI considera que "a sucessão de Meles Zenawi representa uma grande oportunidade para o governo e para o próximo primeiro-ministro mudarem o curso do país e abrir passagem para uma era com mais respeito aos direitos de todos os etíopes".
A Comissão Europeia (CE) confirmou hoje que Meles faleceu ontem à noite em Bruxelas aos 57 anos, após ficar hospitalizado por várias semanas na capital belga, embora, por enquanto, se desconheça o motivo da morte.