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Angústia aumenta após navio sul-coreano afundar totalmente

Este novo revés torna quase impossível que possam ser encontrados sobreviventes na embarcação

Familiares de vítimas de naufrágio observam local do acidente na Coreia do Sul (REUTERS/Issei Kato)

Familiares de vítimas de naufrágio observam local do acidente na Coreia do Sul (REUTERS/Issei Kato)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2014 às 14h10.

Seul - Os familiares dos 273 desaparecidos do naufrágio da embarcação sul-coreana Sewol protagonizaram neste sábado cenas de angústia e desconsolo após observar como o último fragmento do casco que estava visível afundou.

Os parentes das vítimas, reunidos sob o olhar constante das câmaras de televisão em um ginásio da cidade litorânea de Jindo, sudoeste do país, esgotaram assim parte de suas esperanças que ainda se encontrem sobreviventes mais de 72 horas após o navio naufragar.

As telas do ginásio, assim como as de praticamente todos os lares de um país em expectativa desde o acidente da quarta-feira, mostraram o afundamento total da embarcação, que se encontra tombada 180 graus e apoiada sobre o leito marinho a cerca de 30 metros de profundidade.

Este novo revés, unido a que os mergulhadores não conseguiram penetrar no Sewol para realizar uma busca exaustiva, torna quase impossível que possam ser encontrados sobreviventes na embarcação.

As autoridades começaram a solicitar aos parentes que se submetam à extração de amostras de DNA, informou a emissora 'Arirang TV', para identificar os falecidos.

O pedido caiu mal entre alguns dos familiares, que se negaram ao considerar que não é de utilidade para salvar seus entes queridos.

Quase todos eles ainda mantêm esperanças e, em frente às câmeras de televisão, pedem maiores esforços no resgate ao considerar que talvez seus filhos, irmãos ou netos ainda estejam respirando em uma bolsa de ar formada dentro da nave.

Vários monges budistas, por sua vez, se reuniram para orar pelos desaparecidos no porto de Jindo, onde está a base dos serviços de resgate. 

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