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Aneel deve tomar decisão sobre Grupo Rede em breve

Entidade estaria "ultimando detalhes" sobre o plano de recuperação das concessionárias do grupo

Energia elétrica: plano do interventor do Grupo Rede propõe a aplicação de  R$ 773 milhões na recuperação das distribuidoras do grupo (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 17h48.

O interventor das distribuidoras do Grupo Rede nos Estados de São Paulo e Paraná, Sinval Gama, disse que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está em vias de tomar uma decisão sobre o plano de recuperação das concessionárias. "Temos reuniões intermediárias para tratar sobre o tema com a Aneel, que está ultimando os detalhes para resolver essa questão", afirmou o executivo, sem citar um prazo específico.

As oito distribuidoras do grupo estão sob intervenção da agência reguladora desde agosto. Gama afirmou que tem mantido praticamente duas reuniões semanais com representantes da Aneel para discutir a viabilidade do plano de recuperação apresentado pelo empresário Jorge Queiroz, que ontem assinou um compromisso de investimento e de compra e venda com o consórcio CPFL Energia/Equatorial para a venda do Grupo Rede.

O executivo apresentou um plano que prevê aporte de R$ 773 milhões para recuperar a saúde econômico-financeira das distribuidoras do grupo. "No que diz respeito à parte das concessionárias em São Paulo e no Paraná, o plano nos parece adequado", comentou.

O interventor afirmou que, no que diz respeito às distribuidoras paulistas e paranaense, o plano de recuperação prevê que os recursos serão usados para "quitar os mútuos, pagar os encargos e os tributos e fazer frente à dívida com bancos". Gama disse também que tem se reunido semanalmente com os interventores das outras concessionárias do grupo, localizadas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, para discutir o plano, mas que não poderia comentar a visão destes sobre o que foi apresentado por Queiroz. "A melhor recuperação é aquela que acaba rapidamente. Agora, não sei se os outros interventores compartilham dessa visão", acrescentou.

Pelos termos do acordo vinculante anunciado na noite de quarta-feira (19), a aprovação do plano de recuperação das concessionárias sob intervenção da Aneel é uma das condicionantes para que o negócio seja fechado. Outra condição é a aprovação do plano de recuperação judicial das holdings do Grupo Rede. Também na quarta, a Justiça de São Paulo aceitou o pedido de recuperação judicial.

A partir de agora, as partes têm 60 dias para apresentar uma proposta aos credores, que terão mais 120 dias para se decidir se aceitam ou não. O acordo prevê que as holdings do Grupo Rede sejam vendidas à Equatorial por R$ 1.

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As oito distribuidoras do grupo estão sob intervenção da agência reguladora desde agosto. Gama afirmou que tem mantido praticamente duas reuniões semanais com representantes da Aneel para discutir a viabilidade do plano de recuperação apresentado pelo empresário Jorge Queiroz, que ontem assinou um compromisso de investimento e de compra e venda com o consórcio CPFL Energia/Equatorial para a venda do Grupo Rede.

O executivo apresentou um plano que prevê aporte de R$ 773 milhões para recuperar a saúde econômico-financeira das distribuidoras do grupo. "No que diz respeito à parte das concessionárias em São Paulo e no Paraná, o plano nos parece adequado", comentou.

O interventor afirmou que, no que diz respeito às distribuidoras paulistas e paranaense, o plano de recuperação prevê que os recursos serão usados para "quitar os mútuos, pagar os encargos e os tributos e fazer frente à dívida com bancos". Gama disse também que tem se reunido semanalmente com os interventores das outras concessionárias do grupo, localizadas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, para discutir o plano, mas que não poderia comentar a visão destes sobre o que foi apresentado por Queiroz. "A melhor recuperação é aquela que acaba rapidamente. Agora, não sei se os outros interventores compartilham dessa visão", acrescentou.

Pelos termos do acordo vinculante anunciado na noite de quarta-feira (19), a aprovação do plano de recuperação das concessionárias sob intervenção da Aneel é uma das condicionantes para que o negócio seja fechado. Outra condição é a aprovação do plano de recuperação judicial das holdings do Grupo Rede. Também na quarta, a Justiça de São Paulo aceitou o pedido de recuperação judicial.

A partir de agora, as partes têm 60 dias para apresentar uma proposta aos credores, que terão mais 120 dias para se decidir se aceitam ou não. O acordo prevê que as holdings do Grupo Rede sejam vendidas à Equatorial por R$ 1.

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