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Amsterdã recompensará vítimas do nazismo multadas

Sobreviventes do Holocausto que conseguiram voltar à capital holandesa foram multadas pela falta de pagamento de uma taxa durante o período em que estiveram fora

Amsterdam, na Holanda: só 35 mil dos 140 mil judeus que viviam na Holanda no momento da explosão da Segunda Guerra Mundial sobreviveram ao conflito. (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 16h16.

Bruxelas - Amsterdã estudará como recompensar os sobreviventes do Holocausto que foram multados por não terem pagado impostos durante o período em que estiveram ausentes em campos de concentração ou foragidos da perseguição nazista, publicou nesta quarta-feira o jornal holandês "Parool".

Dezenas de sobreviventes do Holocausto que conseguiram voltar à capital holandesa foram multadas pela falta de pagamento de uma taxa aplicada às propriedades (erfpacht) durante o período em que estiveram fora da cidade.

"Não podemos deixar isto como foi decidido na ocasião", afirmou o prefeito da cidade, Eberhard Van der Laan, que ressaltou: "Vamos ver como podemos corrigir o que deve ser corrigido".

Vários estudantes descobriram evidências destas práticas durante os trabalhos que realizavam para digitalizar o arquivo da Prefeitura de Amsterdã, o que levou às autoridades locais a considerar uma maneira de recompensar os afetados.

"Esta é uma situação séria que necessita ser examinada", declarou Van der Laan. "O aspecto legal (dos impostos) foi levado em conta com formalidade, burocracia e frieza ao invés de mostrar empatia em direção às vítimas".

Só 35 mil dos 140 mil judeus que viviam na Holanda no momento da explosão da Segunda Guerra Mundial sobreviveram ao conflito, sendo que das 107 mil pessoas que foram transferidas aos campos de concentração, 102 mil foram assassinadas, segundo Parool.

Um dos episódios mais conhecidos da invasão nazista da Holanda é o que relatou a jovem Anne Frank em seu diário durante os dois anos em que se manteve escondida em um apartamento de Amsterdã com sua família, até que foram descobertos e deportados para diferentes campos de concentração.

O diário, traduzido para 55 línguas, é um dos livros mais vendidos da história e se transformou em um testemunho real da perseguição sofrida pelos judeus pelo nazismo.

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Dezenas de sobreviventes do Holocausto que conseguiram voltar à capital holandesa foram multadas pela falta de pagamento de uma taxa aplicada às propriedades (erfpacht) durante o período em que estiveram fora da cidade.

"Não podemos deixar isto como foi decidido na ocasião", afirmou o prefeito da cidade, Eberhard Van der Laan, que ressaltou: "Vamos ver como podemos corrigir o que deve ser corrigido".

Vários estudantes descobriram evidências destas práticas durante os trabalhos que realizavam para digitalizar o arquivo da Prefeitura de Amsterdã, o que levou às autoridades locais a considerar uma maneira de recompensar os afetados.

"Esta é uma situação séria que necessita ser examinada", declarou Van der Laan. "O aspecto legal (dos impostos) foi levado em conta com formalidade, burocracia e frieza ao invés de mostrar empatia em direção às vítimas".

Só 35 mil dos 140 mil judeus que viviam na Holanda no momento da explosão da Segunda Guerra Mundial sobreviveram ao conflito, sendo que das 107 mil pessoas que foram transferidas aos campos de concentração, 102 mil foram assassinadas, segundo Parool.

Um dos episódios mais conhecidos da invasão nazista da Holanda é o que relatou a jovem Anne Frank em seu diário durante os dois anos em que se manteve escondida em um apartamento de Amsterdã com sua família, até que foram descobertos e deportados para diferentes campos de concentração.

O diário, traduzido para 55 línguas, é um dos livros mais vendidos da história e se transformou em um testemunho real da perseguição sofrida pelos judeus pelo nazismo.

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