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Amostras de ataque na Síria mostram gás sarin, diz Reino Unido

"Compartilhamos a análise dos EUA de que é altamente provável que o regime (de Assad) é responsável por um ataque com sarin", disseram autoridades

Síria: o ataque deixou mais de 80 mortos e diversos feridos, na última semana (Ammar Abdullah/Reuters)

Síria: o ataque deixou mais de 80 mortos e diversos feridos, na última semana (Ammar Abdullah/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de abril de 2017 às 14h12.

Amostras recolhidas no local do suposto ataque químico cometido na semana passada na Síria e analisadas por cientistas britânicos deram positivo para o gás sarin ou uma substância similar, segundo revelou nesta quarta-feira o Reino Unido.

"O Reino Unido, portanto, compartilha a análise dos EUA de que é altamente provável que o regime (de Assad) é responsável por um ataque com sarin", indicou o embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft, em discurso no Conselho de Segurança.

Os EUA consideram, "sem sombra de dúvida", que as forças do presidente sírio Bashar al Assad utilizaram esse tipo de arma química na localidade de Khan Sheikhoun e considera que a Rússia provavelmente sabia com antecedência do ataque.

Funcionários do Conselho de Segurança Nacional dos EUA asseguraram ontem à imprensa que têm "provas fisiológicas" de que o regime sírio usou gás sarin contra a população em uma área de domínio rebelde e que possuem uma quantidade "massiva" de evidências que indicam a autoria de Damasco.

Segundo Rycroft, especialistas britânicos tiveram acesso a amostras recolhidas no local do ataque e as análises também confirmaram a presença de sarin ou de um agente nervoso similar.

Reino Unido, França e EUA propuseram ao Conselho de Segurança uma resolução sobre o ocorrido em Khan Sheikhoun, um texto que está previsto para ser votado hoje mesmo, e que a Rússia deve vetar.

Apesar dos países ocidentais terem culpado Assad pelo ataque, a minuta não indica nenhum responsável e se concentra em condenar o episódio e a pedir cooperação com a investigação internacional.

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