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Amos pede ação rápida do CS para deter crise síria

A chefe humanitária das Nações Unidas se reuniu a portas fechadas com os 15 membros do principal órgão de decisão da ONU

Segundo explicou a missão da França na ONU em sua conta no Twitter, a especialista humanitária alertou sobre 'uma situação de extrema gravidade' na Síria (Scott Barbour/ Getty Images)

Segundo explicou a missão da França na ONU em sua conta no Twitter, a especialista humanitária alertou sobre 'uma situação de extrema gravidade' na Síria (Scott Barbour/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 16h32.

Nações Unidas - A subsecretária-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, relatou nesta terça-feira ao Conselho de Segurança que a situação na Síria é 'altamente trágica' e piora a cada dia, motivo pelo qual ela pediu a seus membros que ajam com rapidez para deter a crise que atinge o país.

A chefe humanitária das Nações Unidas se reuniu a portas fechadas com os 15 membros do principal órgão de decisão da ONU, aos quais advertiu sobre a 'cada vez mais trágica' situação que atinge a Síria e que pôde constatar durante sua visita ao país árabe, segundo disse à Agência Efe uma fonte diplomática do órgão.

'Amos confirmou a necessidade de o Conselho de Segurança fazer algo em breve para deter a violência e poder prestar socorro humanitário no país', assinalou a mesma fonte sobre o discurso que fez por videoconferência da Europa a chefe do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Durante a reunião do Conselho, Amos informou também, segundo a mesma fonte, sobre a presença de minas terrestres antipessoais instaladas pelo regime sírio em suas fronteiras com Líbano e Turquia, principais vias utilizadas pelos refugiados, uma informação divulgada nesta terça-feira pela ONG Human Rights Watch (HRW).

Segundo explicou a missão da França na ONU em sua conta no Twitter, a especialista humanitária alertou sobre 'uma situação de extrema gravidade' na Síria, onde nos últimos dias 'se intensificaram os combates', e lembrou que 'há provas arrasadoras de que se cometem crimes contra a humanidade'.

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