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Americano decapitado tinha cidadania israelense

Jornalista norte-americano foi decapitado por militantes do Estado Islâmico

Steven Sotloff: jornalista havia mantido seu judaísmo em segredo diante dos insurgentes islâmicos (Reprodução/YouTube)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 09h39.

Jerusalém - Steven Sotloff, jornalista norte-americano decapitado por militantes do Estado Islâmico, também possuía cidadania israelense, disse Israel nesta quarta-feira, após aparentemente ter retido essa informação na tentativa de evitar os riscos para o prisioneiro.

“Liberado para publicação: Steven Sotloff era cidadão de #Israel RIP (descanse em paz)”, disse pelo Twitter Paul Hirschson, um porta-voz do ministério de Relações Exteriores em Jerusalém .

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O Estado Islâmico, um grupo insurgente ativo na Síria e no Iraque , publicou na terça-feira um vídeo da execução de Sotloff, definindo o ato como retaliação pelos ataques aéreos dos Estados Unidos.

O vídeo foi autenticado pela Casa Branca na quarta-feira. A morte de Sotloff recebeu ampla cobertura da imprensa israelense, que identificou o repórter de 31 anos como judeu e um ocasional colaborador, mas manteve a informação em sigilo desde que o Estado Islâmico anunciou que ele poderia ser morto, duas semanas atrás. “Nós nos recusamos a reconhecer qualquer relacionamento com ele, caso fosse perigoso para ele”, disse Avi Hoffman, editor da revista Jerusalem Report, que já publicara reportagens de Sotloff.

O jornal israelense Yedioth Ahronoth, citando um ex-prisioneiro, disse que Sotloff havia mantido seu judaísmo em segredo diante dos insurgentes islâmicos, fingindo estar doente quando jejuou para o feriado de Yom Kippur.

Reportagens da imprensa israelense disseram que Sotloff, nascido nos EUA, emigrou para Israel em 2005 e estudou em uma faculdade particular perto de Tel Aviv.

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