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América Norte dominará alta da oferta de petróleo, diz AIE

Em sua análise mais recente, a AIE diz que a produção dos EUA está crescendo muito mais rápido do que se previa


	Petróleo: a produção média da América do Norte deverá crescer em 3,9 milhões de barris por dia entre 2012 e 2018, respondendo por mais da metade do aumento na produção fora da Opep
 (Divulgação)

Petróleo: a produção média da América do Norte deverá crescer em 3,9 milhões de barris por dia entre 2012 e 2018, respondendo por mais da metade do aumento na produção fora da Opep (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 14h25.

Londres - A produção de petróleo na América do Norte vai dominar a expansão da oferta mundial nos próximos cinco anos, graças ao desenvolvimento de tecnologias que hoje permitem explorar reservas antes consideradas inacessíveis, segundo relatório mensal divulgado nesta terça-feira pela Agência Internacional de Energia (AIE).

Essa é uma mudança que poucos previam cinco anos atrás e virá às custas de produtores como os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que há anos dominam a indústria.

Em sua análise mais recente, a AIE diz que a produção dos EUA está crescendo muito mais rápido do que se previa, como resultado de altos preços sustentados e operações mais eficientes.

A AIE, que representa os interesses de grandes países consumidores de energia, no ano passado previu que os EUA poderão se tornar o maior produtor de petróleo do mundo até 2020, ultrapassando a Arábia Saudita, mesmo que possivelmente apenas por um certo período.

De acordo com a agência, a produção média da América do Norte deverá crescer em 3,9 milhões de barris por dia entre 2012 e 2018, respondendo por mais da metade do aumento na produção fora da Opep no período.

A AIE também avaliou hoje que o mercado de petróleo está atravessando um "choque de oferta" positivo com o crescimento recorde da produção na América do Norte e a expectativa de que a capacidade de refino ultrapassará a demanda em países emergentes com forte expansão econômica. As informações são da Dow Jones.

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