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América Latina reduziu em 69% a desigualdade de gênero

Relatório da WEF qualifica os países em função de suas conquistas em áreas como acesso à saúde, acesso à educação, participação política e igualdade econômica

O documento destaca os bons resultados em educação, com quatro países que acabaram totalmente com a desigualdade neste quesito: Bahamas, Barbados, Brasil e Costa Rica (stock.XCHNG)
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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2012 às 14h01.

Genebra - A América Latina e o Caribe reduziram em 69% a desigualdade de gênero na região, apontou o relatório publicado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), que avalia 135 países (93% da população mundial) em função do grau de equilíbrio social entre os dois sexos.

O "Relatório Global sobre a Desigualdade de Gênero 2012" qualifica os países em função de suas conquistas em quatro áreas consideradas primordiais: acesso à saúde, acesso à educação, participação política e igualdade econômica.

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No caso da América Latina e do Caribe, o documento destaca os bons resultados em educação, com quatro países que acabaram totalmente com a desigualdade neste quesito (Bahamas, Barbados, Brasil e Costa Rica), e em saúde, com 13 países em que não há mais essa diferença (Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Brasil, Chile, El Salvador, Guatemala, Jamaica, México, Suriname, Venezuela e Uruguai).

A classificação global é liderada por quatro países nórdicos - Islândia, Finlândia, Noruega e Suécia -, enquanto aparecem no fim da lista Egito, Irã, Mali e Marrocos.

Entre os países latino-americanos, a Nicarágua é o melhor, figurando na décima posição, nove à frente de Cuba. O Brasil, apesar da evolução, é apenas o 62º.

Os autores do relatório indicam que "embora nenhuma nação tenha alcançado a igualdade de gênero, todos os países nórdicos, à exceção da Dinamarca, reduziram a diferença em mais de 80%, servindo de modelo para o resto da comunidade internacional".

O WEF destaca que a maior parte das economias desenvolvidas teve êxito à hora de reduzir a desigualdade em matéria educacional, mas que são poucas as nações que a transferiram ao mercado de trabalho, à participação econômica e à igualdade de oportunidades.

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