América continua sendo a região mais desigual do planeta
Representante da Organização Internacional do Trabalho acrescentou que "o desafio da formalização do trabalho na região tem que ser uma prioridade"
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2014 às 17h57.
Lima - O continente americano continua sendo a região mais desigual do planeta e seu grande desafio é reduzir a taxa de informalidade laboral, afirmou nesta segunda-feira o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder.
"A média da taxa de informalidade nas Américas é de quase 47%. Diminuiu, mas continua sendo elevada", ressaltou Ryder durante uma entrevista coletiva realizada antes do início da 18ª Reunião Regional Americana da OIT, que começará hoje em Lima.
O representante da OIT acrescentou que "o desafio da formalização do trabalho na região tem que ser uma prioridade" já que, segundo disse, "com estas taxas de informalidade não é uma surpresa que as Américas sejam ainda a região mais desigualdade do planeta".
Ryder destacou, no entanto, que foram registrados avanços em matéria de emprego , já que a taxa de desemprego urbano regional está em 6,2%, abaixo dos 6,6% do ano passado.
O diretor da OIT acrescentou que também houve um avanço na luta contra a pobreza, mas alertou que deve se prestar uma especial atenção ao momento atual, já que está ocorrendo uma perda de dinamismo econômico em nível regional e global.
Ryder também ressaltou o avanço da América Latina na promoção dos direitos fundamentais dos trabalhadores, especialmente na luta contra o trabalho infantil, e disse que outro dos desafios pendentes na região é o diálogo social.
"Em momentos em que se fala muito na região, e mais, da necessidade de reformas estruturais, de melhorar a produtividade e competitividade de nossas economias, é importante entender que o diálogo entre governos, empresários e trabalhadores é uma ferramenta, e não um obstáculo, para fomentar melhoras nestes campos", enfatizou.
A OIT assinalou que sua reunião regional, que terminará na próxima quinta-feira, é o encontro mais importante do mundo do trabalho no continente, e convoca ministros e delegados de governos, assim como representantes empresariais e sindicais da América.
A reunião de Lima, na qual participam 400 representantes e delegados de 70 países, será inaugurada pelo presidente do Peru, Ollanta Humala, o ministro de Trabalho peruano, Fredy Otárola, o diretor-geral da OIT e a diretora regional do organismo, Elizabeth Tinoco.
Durante o encontro serão avaliados os avanços e as mudanças na situação do trabalho na América desde a última reunião regional, que aconteceu em 2010 em Santiago do Chile.
Lima - O continente americano continua sendo a região mais desigual do planeta e seu grande desafio é reduzir a taxa de informalidade laboral, afirmou nesta segunda-feira o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder.
"A média da taxa de informalidade nas Américas é de quase 47%. Diminuiu, mas continua sendo elevada", ressaltou Ryder durante uma entrevista coletiva realizada antes do início da 18ª Reunião Regional Americana da OIT, que começará hoje em Lima.
O representante da OIT acrescentou que "o desafio da formalização do trabalho na região tem que ser uma prioridade" já que, segundo disse, "com estas taxas de informalidade não é uma surpresa que as Américas sejam ainda a região mais desigualdade do planeta".
Ryder destacou, no entanto, que foram registrados avanços em matéria de emprego , já que a taxa de desemprego urbano regional está em 6,2%, abaixo dos 6,6% do ano passado.
O diretor da OIT acrescentou que também houve um avanço na luta contra a pobreza, mas alertou que deve se prestar uma especial atenção ao momento atual, já que está ocorrendo uma perda de dinamismo econômico em nível regional e global.
Ryder também ressaltou o avanço da América Latina na promoção dos direitos fundamentais dos trabalhadores, especialmente na luta contra o trabalho infantil, e disse que outro dos desafios pendentes na região é o diálogo social.
"Em momentos em que se fala muito na região, e mais, da necessidade de reformas estruturais, de melhorar a produtividade e competitividade de nossas economias, é importante entender que o diálogo entre governos, empresários e trabalhadores é uma ferramenta, e não um obstáculo, para fomentar melhoras nestes campos", enfatizou.
A OIT assinalou que sua reunião regional, que terminará na próxima quinta-feira, é o encontro mais importante do mundo do trabalho no continente, e convoca ministros e delegados de governos, assim como representantes empresariais e sindicais da América.
A reunião de Lima, na qual participam 400 representantes e delegados de 70 países, será inaugurada pelo presidente do Peru, Ollanta Humala, o ministro de Trabalho peruano, Fredy Otárola, o diretor-geral da OIT e a diretora regional do organismo, Elizabeth Tinoco.
Durante o encontro serão avaliados os avanços e as mudanças na situação do trabalho na América desde a última reunião regional, que aconteceu em 2010 em Santiago do Chile.