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Ameaça terrorista contra Reino Unido pode durar anos

Responsável por unidade antiterrorista da polícia de Londres disse que a ameaça de jihadistas pode durar anos


	Londres, Inglaterra: autoridades britânicas aumentaram nos últimos meses o nível de ameaça terrorista
 (Divulgação / TripAdvisor)

Londres, Inglaterra: autoridades britânicas aumentaram nos últimos meses o nível de ameaça terrorista (Divulgação / TripAdvisor)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 13h23.

Londres - O responsável da unidade antiterrorista da Polícia de Londres, Mark Rowley, disse nesta segunda-feira que a ameaça terrorista dos jihadistas pode durar "anos", inclusive se a violência em países com a Síria e o Iraque diminuir.

Em entrevista à imprensa por ocasião de uma campanha das forças da ordem para alertar sobre o terrorismo, Rowley disse que há uma "alta perspectiva" de que a ameaça do terrorismo islâmico continue porque pode proceder de outros países.

"Inclusive se o horror do que está acontecendo na Síria e Iraque for solucionado milagrosamente no próximo ano ou assim, e isso parece algo muito otimista, há outros países da África e outros lugares do mundo que são perigosos", disse.

"E existe a possibilidade de que este tipo de terrorismo chegue à Europa", especificou Rowley.

O chefe da citada unidade da Scotland Yard fez esta observação depois que o comissário desta força, Bernard Hogan-Howe, assinalou no domingo que este ano foram frustrados entre quatro e cinco ataques terroristas.

As autoridades britânicas aumentaram nos últimos meses o nível de ameaça terrorista contra o Reino Unido de "considerável" a "grave" por causa da preocupação com os vários casos de jovens britânicos muçulmanos que viajaram à Síria e Iraque para se somar ao grupo Estado Islâmico (EI).

Como parte desta campanha da polícia para alertar a população, agentes visitarão nesta semana escolas, universidades e shoppings do país para facilitar ao povo informações sobre a ameaça e pedir sua colaboração.

O governo já indicou que tem planos para confiscar os passaportes dos jihadistas britânicos que se uniram ao EI e inclusive retirar a nacionalidade britânica.

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