Ameaça de tsunami diminui no Pacífico, mas danos são incertos
Em Tonga, ondas de tsunami atingiram a costa do país, enquanto habitantes correram para lugares mais altos
(Reprodução/Reprodução)
16 de janeiro de 2022, 12h52
A ameaça de tsunami no Oceano Pacífico por conta de uma enorme erupção vulcânica submarina diminuiu neste domingo, mas uma nuvem de cinzas que cobre a pequena nação insular de Tonga impediu voos de vigilância da Nova Zelândia para avaliar a extensão dos danos.
Imagens de satélite mostraram a erupção de grandes proporções ontem à noite, com uma nuvem de cinzas, vapor e gás subindo como um cogumelo acima das águas azuis do Pacífico. Um estrondo sônico pôde ser ouvido até no estado americano do Alasca.
Em Tonga, ondas de tsunami atingiram a costa do país, enquanto habitantes correram para lugares mais altos. O fenômeno cortou a internet local, deixando sites governamentais e outras fontes oficiais sem atualizações.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que ainda não houve relatos oficiais de feridos ou mortes em Tonga, mas alertou que as autoridades ainda não fizeram contato com algumas regiões costeiras e ilhas menores. "A comunicação com Tonga continua muito limitada. E eu sei que isso está causando uma enorme ansiedade para a comunidade tonganesa", disse.
Ardern acrescentou que a Nova Zelândia não conseguiu enviar um voo de vigilância sobre Tonga porque a nuvem de cinzas subia a 19 mil metros de altura, mas disse que espera tentar novamente amanhã, seguido por aviões de abastecimento e navios da Marinha.
Um fator complicador para qualquer esforço de ajuda internacional é que Tonga até agora conseguiu evitar surtos de covid-19. Segundo Arden, os militares envolvidos nas operações estão totalmente vacinados e dispostos a seguir quaisquer protocolos estabelecidos por Tonga.
(Com Associated Press)
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