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Amante de Petraeus perde "acesso a segredos de defesa"

Privilégio permitia a Broadwell ter acesso a documentos da defesa nacional considerados secretos

Petraeus e Paula Broadwell: o FBI revistou na segunda-feira passada a residência de Broadwell em Charlotte (©AFP / Ho)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 20h56.

Washington - Paula Broadwell, a amante do ex-diretor da CIA David Petraeus, teve impedido o seu "acesso a segredos de defesa" depois que documentos classificados como secretos foram encontrados em seu computador, afirmou nesta quarta-feira a rede CNN.

Este privilégio permitia a Broadwell ter acesso a documentos da defesa nacional considerados secretos.

"Foram adotadas medidas apropriadas em relação à habilitação e à autorização de acesso desta oficial", confirmou à AFP o tenente-coronel James Gregory, que, no entanto, se negou a precisar o significado exato da expressão "medidas apropriadas".

Ex-oficial do Exército americano, Broadwell realizou seus estudos na Universidade de Harvard, especializando-se em comando militar, e dedicando-se depois a uma biografia do general Petraeus, com quem manteve um relacionamento.

Investigada no final de outubro pelo FBI, Broadwell entregou o seu computador, no qual foram encontrados documentos confidenciais. Ela afirmou que o diretor da CIA não era a fonte desses documentos.

O FBI revistou na segunda-feira passada a residência de Broadwell em Charlotte (Carolina do Norte, sudeste dos EUA), levando várias caixas com documentos, segundo o Washington Post.

Em declarações feitas no final de outubro ao FBI, David Petraeus, que renunciou na sexta-feira passada a seu cargo de diretor da CIA quando o caso extraconjugal foi revelado, rejeitou que tivesse violado as normas de segurança sobre documentos secretos.

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Washington - Paula Broadwell, a amante do ex-diretor da CIA David Petraeus, teve impedido o seu "acesso a segredos de defesa" depois que documentos classificados como secretos foram encontrados em seu computador, afirmou nesta quarta-feira a rede CNN.

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"Foram adotadas medidas apropriadas em relação à habilitação e à autorização de acesso desta oficial", confirmou à AFP o tenente-coronel James Gregory, que, no entanto, se negou a precisar o significado exato da expressão "medidas apropriadas".

Ex-oficial do Exército americano, Broadwell realizou seus estudos na Universidade de Harvard, especializando-se em comando militar, e dedicando-se depois a uma biografia do general Petraeus, com quem manteve um relacionamento.

Investigada no final de outubro pelo FBI, Broadwell entregou o seu computador, no qual foram encontrados documentos confidenciais. Ela afirmou que o diretor da CIA não era a fonte desses documentos.

O FBI revistou na segunda-feira passada a residência de Broadwell em Charlotte (Carolina do Norte, sudeste dos EUA), levando várias caixas com documentos, segundo o Washington Post.

Em declarações feitas no final de outubro ao FBI, David Petraeus, que renunciou na sexta-feira passada a seu cargo de diretor da CIA quando o caso extraconjugal foi revelado, rejeitou que tivesse violado as normas de segurança sobre documentos secretos.

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