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Alunos protestam por limitação do voto em Hong Kong

Vários grupos estudantis deram novo impulso à campanha liderada pelo grupo Occupy Central contra a decisão de limitar o alcance do voto universal

Manifestantes entram na sede do Conselho Legislativo, em Hong Kong (Xaume Olleros/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 15h43.

Hongo Kong - Mais de 2.000 estudantes do ensino médio de Hong Kong se manifestaram nesta sexta-feira em frente à sede do governo em apoio à greve iniciada na segunda-feira pelos universitários contra a decisão do governo chinês de limitar o alcance do voto na ex-colônia britânica.

Vários grupos estudantis deram nesta semana um novo impulso à campanha de uma coalizão de movimentos pró-democráticos liderada pelo grupo Occupy Central contra a decisão de Pequim de limitar o alcance do voto universal.

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Os estudantes universitários já haviam reunido na segunda-feira 13.000 pessoas, segundo os organizadores, em um campus ao norte da cidade.

Na quinta à noite, mais de 2.000 pessoas foram até a residência do chefe do executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, na esperança de que os dirigentes estudantis fossem recebidos, o que não aconteceu.

O líder da federação de estudantes, Alex Chow, tinha dado como prazo a Chun-ying até a manhã de quinta-feira para se reunir com seus delegados.

"O governo está ignorando nossa vozes. Acho que, se os estudantes secundários se somarem à greve, talvez então possam nos ouvir", comentou a estudante Agnes Yeung.

Na terça-feira, os estudantes transferiram seu protesto a um parque diante da sede do governo desta região autônoma sob administração chinesa.

A China, que recuperou Hong Kong em 1997, anunciou em agosto que o futuro chefe do Executivo local será eleito por sufrágio universal a partir de 2017, mas que apenas dois ou três candidatos selecionados por um comitê poderão se apresentar às eleições.

O Occupy Central, o maior dos grupos pró-democracia, prometeu tomar o distrito Central caso seu pedido para que os cidadãos de Hong Kong possam eleger os candidatos para estas eleições não seja atendido.

O cofundador do Occupy Central, Benny Tai, disse que a ocupação do distrito Central pode começar em 1 de outubro, dia de festa nacional, quando grande parte do distrito estará vazio.

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