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Alto comandante do EI está gravemente ferido, diz ONG

A ONG precisou que o comboio com Al Shishani foi alvo de um ataque quando viajava pelo sul da província síria de Al Hasaka, sem especificar a data

Omar, o checheno: há dois dias, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA apontou que Al Shishani poderia ter morrido (Al-Itisam Media / AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2016 às 08h38.

Beirute - O jihadista Abu Omar al Shishani, um dos principais dirigentes militares do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), ficou gravemente ferido em um bombardeio da coalizão internacional no nordeste da Síria , informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG precisou que o comboio com Al Shishani foi alvo de um ataque quando viajava pelo sul da província síria de Al Hasaka, sem especificar a data.

O líder radical foi levado à vizinha província de Al Raqqa, reduto do EI na Síria, onde a organização chamou a um cirurgião estrangeiro para que tratasse a Al Shishani.

Há dois dias, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Peter Cook, apontou que Al Shishani poderia ter morrido na sexta-feira passada em um ataque aéreo do Exército americano, junto a outros 12 extremistas, na cidade de Al Shadadi em Al Hasaka.

Al Shishani nasceu na Geórgia e lutou nas Forças Armadas de seu país durante a curta guerra com a Rússia de 2008.

"É um líder provado na batalha que liderou combatentes do EI em vários enfrentamentos no Iraque e Síria", disse Cook.

"Sua potencial extração da linha de batalha impactaria negativamente na habilidade do EI de recrutar combatentes estrangeiros, especialmente aqueles que provêm da Chechênia e das regiões do Cáucaso, e degradaria sua capacidade de coordenar ataques e defender fortes como Al Raqqa (Síria) e Mossul (Iraque)", acrescentou.

Estima-se que Al Shishani começou a lutar em brigadas rebeldes da guerra civil síria em 2012 e uns dois anos depois se uniu ao EI, onde ocupou destacados postos militares, incluindo o de "ministro de guerra", segundo o Pentágono.

No momento do ataque, Al Shishani tinha sido ordenado a Al Shadadi para reforçar as fileiras do EI após derrotas estratégicas contra as forças locais que os EUA apoia, interrompendo as operações dos jihadistas na fronteira entre Síria e Iraque, acrescentou Cook.

O Departamento do Tesouro dos EUA o incluiu em sua lista de terroristas internacionais em 2014.

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Beirute - O jihadista Abu Omar al Shishani, um dos principais dirigentes militares do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), ficou gravemente ferido em um bombardeio da coalizão internacional no nordeste da Síria , informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG precisou que o comboio com Al Shishani foi alvo de um ataque quando viajava pelo sul da província síria de Al Hasaka, sem especificar a data.

O líder radical foi levado à vizinha província de Al Raqqa, reduto do EI na Síria, onde a organização chamou a um cirurgião estrangeiro para que tratasse a Al Shishani.

Há dois dias, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Peter Cook, apontou que Al Shishani poderia ter morrido na sexta-feira passada em um ataque aéreo do Exército americano, junto a outros 12 extremistas, na cidade de Al Shadadi em Al Hasaka.

Al Shishani nasceu na Geórgia e lutou nas Forças Armadas de seu país durante a curta guerra com a Rússia de 2008.

"É um líder provado na batalha que liderou combatentes do EI em vários enfrentamentos no Iraque e Síria", disse Cook.

"Sua potencial extração da linha de batalha impactaria negativamente na habilidade do EI de recrutar combatentes estrangeiros, especialmente aqueles que provêm da Chechênia e das regiões do Cáucaso, e degradaria sua capacidade de coordenar ataques e defender fortes como Al Raqqa (Síria) e Mossul (Iraque)", acrescentou.

Estima-se que Al Shishani começou a lutar em brigadas rebeldes da guerra civil síria em 2012 e uns dois anos depois se uniu ao EI, onde ocupou destacados postos militares, incluindo o de "ministro de guerra", segundo o Pentágono.

No momento do ataque, Al Shishani tinha sido ordenado a Al Shadadi para reforçar as fileiras do EI após derrotas estratégicas contra as forças locais que os EUA apoia, interrompendo as operações dos jihadistas na fronteira entre Síria e Iraque, acrescentou Cook.

O Departamento do Tesouro dos EUA o incluiu em sua lista de terroristas internacionais em 2014.

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