Alta inesperada dos preços ao consumidor nos EUA
Resultado acima do previsto aumenta os temores sobre a inflação no país
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 18h02.
Washington - Os preços ao consumidor aumentaram em julho nos Estados Unidos, segundo dados publicados nesta quinta-feira em Washington pelo Departamento de Trabalho, quando os analistas esperavam um aumento menor.
O índice de preços ao consumidor subiu 0,5% em relação ao mês anterior, em dados corrigidos por variações sazonais, informou o departamento.
A média de aumento previsto pelos analistas era de apenas 0,2%, depois que o indicador retrocedeu em junho.
A alta dos preços ao consumidor resulta do forte encarecimento dos produtos energéticos, especialmente a gasolina, mas afetou todos os bens e serviços.
"A pressão inflacionária permanece obstinadamente forte", estimou Harm Bandholz, economista da Unicredit, enquanto muito de seus colegas pensam que essa pressão desaparecerá nos próximos meses.
No momento, a maior preocupação dos economistas é a possibilidade de a atual alta dos preços afetar o motor do crescimento do país, o consumo das famílias, que já registra índices fracos.
O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) reiterou em 9 de agosto que previa uma desaceleração progressiva da alta dos preços, ligeiramente abaixo dos 2% anuais, um nível que o banco acha desejável.
No entanto, a única inflação de base (que não considera os setores alimentício e energético) alcança 1,8% anual, seu nível mais alto desde 2009. Mas Jeffrey Rosen, economista da Briefing, estimou "que não há risco de estagflação", uma combinação de estancamento da economia e inflação.
Washington - Os preços ao consumidor aumentaram em julho nos Estados Unidos, segundo dados publicados nesta quinta-feira em Washington pelo Departamento de Trabalho, quando os analistas esperavam um aumento menor.
O índice de preços ao consumidor subiu 0,5% em relação ao mês anterior, em dados corrigidos por variações sazonais, informou o departamento.
A média de aumento previsto pelos analistas era de apenas 0,2%, depois que o indicador retrocedeu em junho.
A alta dos preços ao consumidor resulta do forte encarecimento dos produtos energéticos, especialmente a gasolina, mas afetou todos os bens e serviços.
"A pressão inflacionária permanece obstinadamente forte", estimou Harm Bandholz, economista da Unicredit, enquanto muito de seus colegas pensam que essa pressão desaparecerá nos próximos meses.
No momento, a maior preocupação dos economistas é a possibilidade de a atual alta dos preços afetar o motor do crescimento do país, o consumo das famílias, que já registra índices fracos.
O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) reiterou em 9 de agosto que previa uma desaceleração progressiva da alta dos preços, ligeiramente abaixo dos 2% anuais, um nível que o banco acha desejável.
No entanto, a única inflação de base (que não considera os setores alimentício e energético) alcança 1,8% anual, seu nível mais alto desde 2009. Mas Jeffrey Rosen, economista da Briefing, estimou "que não há risco de estagflação", uma combinação de estancamento da economia e inflação.