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Alta comissária da ONU alerta sobre crises na Venezuela e Nicarágua

Segundo Michelle Bachelet, as novas regras norte-americanas limitam o acesso ao asilo e obrigam os solicitantes a esperar no México, ações que preocupam

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Michelle Bachelet: "a situação na Venezuela ilustra claramente a maneira pela qual as violações dos direitos civis e políticos, incluindo a falta de defesa das liberdades fundamentais e a independência das instituições essenciais, podem acentuar o declínio dos direitos econômicos e sociais" (Fabrice Coffrini/Reuters)

Michelle Bachelet: "a situação na Venezuela ilustra claramente a maneira pela qual as violações dos direitos civis e políticos, incluindo a falta de defesa das liberdades fundamentais e a independência das instituições essenciais, podem acentuar o declínio dos direitos econômicos e sociais" (Fabrice Coffrini/Reuters)

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Agência Brasil

Publicado em 6 de março de 2019 às, 18h15.

Ao apresentar hoje (6) o relatório anual ao plenário do Conselho de Direitos Humanos da na Organização das Nações Unidas em Genebra, a alta comissária para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, concentrou as atenções nas crises que atingem a Venezuela e Nicarágua. Também mencionou a situação dos imigrantes nos Estados Unidos.

Segundo Michelle Bachelet, as novas regras norte-americanas limitam o acesso ao asilo e obrigam os solicitantes a esperar no México, ações que preocupam. De acordo com ela, há violações dos direitos civis, na Venezuela, enquanto na Nicarágua, é preciso retomar o diálogo entre o governo Daniel Ortega, a oposição e a sociedade civil.

"A situação na Venezuela ilustra claramente a maneira pela qual as violações dos direitos civis e políticos, incluindo a falta de defesa das liberdades fundamentais e a independência das instituições essenciais, podem acentuar o declínio dos direitos econômicos e sociais."

Michelle Bachelet afirmou que as sanções econômicas "exacerbaram" gerando uma sequência de problemas políticos, econômicos, sociais e institucionais. Para ela, a situação é "alarmante".

Na Nicarágua, Bachelet pediu que o diálogo fosse retomado para tratar dos graves problemas que o país está enfrentando, incluindo "restrições crescentes ao espaço civil, perseguição de vozes dissidentes e campanhas contra a liberdade de imprensa".

Desde abril de 2018, há na Nicarágua protestos contínuos em várias cidades contra o governo Ortega, a falta de liberdade e o desrespeito aos direitos civis. Uma estudante brasileira foi morta no caminho para casa por passar em uma área onde havia manifestações.

*Com informações da agência ONU.

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