Mundo

Almagro insiste na necessidade de impedir Constituinte de Maduro

De acordo com o secretário-geral da OEA, o governo de Caracas "decidiu de maneira ilegal convocar os venezuelanos a uma eleição viciada"

Almagro: durante reunião da OEA, ele afirmou que a Venezuela vive "uma tragédia" (Jorge Cabrera/Reuters)

Almagro: durante reunião da OEA, ele afirmou que a Venezuela vive "uma tragédia" (Jorge Cabrera/Reuters)

A

AFP

Publicado em 28 de julho de 2017 às 19h18.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, voltou, nesta sexta-feira, a afirmar que é necessário impedir o processo de convocação da Assembleia Constituinte na Venezuela.

"A Venezuela precisa que se cumpra a Constituição e que se detenha o processo da Assembleia Nacional Constituinte", expressou em vídeo o diplomata uruguaio.

De acordo com Almagro, o governo de Caracas "decidiu de maneira ilegal convocar os venezuelanos a uma eleição viciada" e, portanto, a Assembleia é "ilegítima".

Na quarta-feira, durante uma reunião do Conselho Permanente da OEA, Almagro afirmou que a Venezuela vive "uma tragédia".

Nesse contexto, um grupo de 13 países emitiu uma declaração com um chamado à Venezuela para abandonar a iniciativa. Mas o Conselho foi incapaz de alcançar uma posição unitária e este documentou ficou somente registrado na ata como a posição desse grupo.

Na Venezuela, a oposição voltou nesta sexta-feira às ruas em protesto contra a Constituinte, apesar da proibição de manifestações que afetem a eleição de domingo.

A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) pediu na quinta-feira que mantenham os protestos até domingo.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasNicolás MaduroOEAProtestosVenezuela

Mais de Mundo

Argentina conclui obra-chave para levar gás ao centro-norte do país e ao Brasil

MP da Argentina pede convocação de Fernández para depor em caso de violência de gênero

Exército anuncia novas ordens de alistamento para judeus ultraortodoxos em Israel

Eleição nos EUA: país reforça segurança de trabalhadores e das urnas