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Aliados árabes dos EUA vão combater Estado Islâmico

Arábia Saudita, Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e alguns países do Golfo Pérsico publicaram declaração dizendo que estão comprometidos no combate ao terrorismo

Estado Islâmico: apoio regional é visto como ponto-chave para combater avanço do grupo (AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 15h20.

Jedá - Importantes aliados árabes dos EUA concordaram nesta quinta-feira em "fazer sua parte" para lutar contra o grupo extremista Estado Islâmico .

Arábia Saudita, Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e alguns países do Golfo Pérsico publicaram uma declaração conjunta informando que estão comprometidos no combate ao terrorismo.

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Eles prometeram conter os combatentes, financiar as ações e, "se for apropriado, nos unir em vários aspectos da campanha militar coordenada" contra os militantes.

Eles também concordaram em estimular o apoio ao novo governo iraquiano no momento em que a nova administração tenta unir seus cidadãos na luta contra os militantes, além de discutir estratégias para "destruir" o grupo "seja ele o que for, tanto no Iraque quanto na Síria".

O anúncio foi feito após o secretário de Estado americano, John Kerry, se reunir com representantes regionais na cidade de Jedá, na Arábia Saudita, em um esforço para que os aliados do Oriente Médio apoiassem o plano dos EUA de combater o Estado Islâmico, que ocupa grandes faixas de terra no Iraque e na Síria.

A Turquia, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), também compareceu à reunião, mas não assinou o comunicado final.

Os esforços de construção da coalizão podem ser prejudicados, contudo, por discussões entre os aliados de Washington na região.

Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egito discordam do apoio dado pelo Catar e pela Turquia à Irmandade Muçulmana e outros grupos islâmicos na região.

O apoio regional é visto como um ponto-chave para combater o avanço do Estado Islâmico. Cerca de 40 países concordaram em contribuir para o que Kerry considera ser uma luta mundial para derrotar o grupo.

Na quarta-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, divulgou uma ampla estratégia contra o grupo que inclui aumentar bombardeios aéreos contra seus combatentes no Iraque, realizar ataques na Síria pela primeira vez e enviar ajuda para o Exército iraquiano e os rebeldes sírios moderados para permitir que eles retomem territórios ocupados pelos militantes.

Fonte: Associated Press.

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