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Aliado de Macron é eleito presidente da Assembleia Nacional

No discurso, o deputado francês François de Rugy destacou seu "compromisso com a Europa"

De Rugy: "Temos que reconquistar uma confiança corroída por uma década de crise econômica, social e de representatividade democrática" (Charles Platiau/Reuters)

De Rugy: "Temos que reconquistar uma confiança corroída por uma década de crise econômica, social e de representatividade democrática" (Charles Platiau/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de junho de 2017 às 16h13.

Paris - O deputado François de Rugy, candidato da República em Marcha, fundado pelo presidente da França, Emmanuel Macron, foi eleito nesta segunda-feira presidente da Assembleia Nacional com 353 votos a favor de um total de 577.

De Rudy, de 43 anos, substitui Claude Bartole, do Partido Socialista, após vencer quatro adversários: o conservador Jean-Charles Taugourdeau, a também conservadora Laure de La Raudière, a socialista Laurence Dumont e Caroline Fiat, do Partido França Insubmissa, de extrema-esquerda.

"François de Rugy obteve maioria absoluta dos votos registrados e foi proclamado presidente da Assembleia Nacional", anunciou o órgão em comunicado divulgado hoje.

No discurso, o aliado de Macron destacou seu "compromisso com a Europa" e reconheceu o momento de "responsabilidade particular" vivido pela França devido à grande abstenção nas últimas eleições legislativas, vencidas com folga pela República em Marcha.

"Temos que reconquistar uma confiança corroída por uma década de crise econômica, social e de representatividade democrática", afirmou o novo presidente do Legislativo.

Filiado ao Partido Os Verdes desde 1997, De Rugy foi eleito deputado por Nantes em 2007, se reelegendo em 2012 e 2017. Em 2015, deixou a antiga legenda e fundou o Partido Ecologistas.

Em janeiro de 2017, o então deputado disputou as eleições primárias da esquerda para a presidência da França e ficou no quinto lugar entre sete candidatos.

No mês seguinte, anunciou que não apoiaria o vencedor do pleito interno, Benoît Hamon, e esclareceu que faria campanha para Macron.

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