Alerta de sífilis interrompe produção de filmes pornôs
O Serviço de Saúde investiga o aumento dos casos de sífilis na indústria do cinema pornô, que interrompeu seus trabalhos até que os atores sejam examinados
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2012 às 13h25.
Los Angeles - A associação americana de produtores de filmes pornográficos anunciou a suspensão temporária das filmagens após a descoberta de um caso de sífilis, ao mesmo tempo em que um grupo que defende o uso de preservativos nas produções garante que o número de atores infectados é muito maior.
A associação Free Speech Coalition (FSC), que reúne os produtores de filmes pornográficos, instalados em sua grande maioria em Los Angeles, exigiu que seus integrantes suspendam as filmagens "até que o risco para os atores tenha sido adequadamente avaliado e todos os intérpretes tenham sido examinados".
Os exames, administrados pelos serviços médicos da FSC, aconteceram na terça-feira.
Os atores também terão que tomar antibióticos, antes de retornar ao trabalho dentro de 10 dias.
Na sexta-feira, o serviço de saúde do condado de Los Angeles anunciou a abertura de uma investigação sobre o aumento dos casos de sífilis - pelo menos cinco na semana anterior - na indústria do cinema pornô.
A Fundação para o Cuidado da Saúde das Pessoas com Aids (AHF, na sigla em inglês), que defende o uso obrigatório de preservativos nos filmes, afirma que a indústria pode estar tentar "esconder uma explosão de casos de sífilis entre os atores de filmes pornográficos".
A associação cita "fontes confiáveis" que mencionaram pelo menos nove casos de sífilis no setor.
A AHF conseguiu aprovar um referendo, que acontecerá em novembro, para uma lei que obrigue o uso de preservativos nos filmes pornôs, um texto já aprovado em janeiro pela cidade de Los Angeles.
A indústria do cinema pornô teve que suspender os trabalhos em 2011, depois que um ator foi diagnosticado como soropositivo.
Los Angeles - A associação americana de produtores de filmes pornográficos anunciou a suspensão temporária das filmagens após a descoberta de um caso de sífilis, ao mesmo tempo em que um grupo que defende o uso de preservativos nas produções garante que o número de atores infectados é muito maior.
A associação Free Speech Coalition (FSC), que reúne os produtores de filmes pornográficos, instalados em sua grande maioria em Los Angeles, exigiu que seus integrantes suspendam as filmagens "até que o risco para os atores tenha sido adequadamente avaliado e todos os intérpretes tenham sido examinados".
Os exames, administrados pelos serviços médicos da FSC, aconteceram na terça-feira.
Os atores também terão que tomar antibióticos, antes de retornar ao trabalho dentro de 10 dias.
Na sexta-feira, o serviço de saúde do condado de Los Angeles anunciou a abertura de uma investigação sobre o aumento dos casos de sífilis - pelo menos cinco na semana anterior - na indústria do cinema pornô.
A Fundação para o Cuidado da Saúde das Pessoas com Aids (AHF, na sigla em inglês), que defende o uso obrigatório de preservativos nos filmes, afirma que a indústria pode estar tentar "esconder uma explosão de casos de sífilis entre os atores de filmes pornográficos".
A associação cita "fontes confiáveis" que mencionaram pelo menos nove casos de sífilis no setor.
A AHF conseguiu aprovar um referendo, que acontecerá em novembro, para uma lei que obrigue o uso de preservativos nos filmes pornôs, um texto já aprovado em janeiro pela cidade de Los Angeles.
A indústria do cinema pornô teve que suspender os trabalhos em 2011, depois que um ator foi diagnosticado como soropositivo.