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Alemanha realizará suas próximas eleições gerais em setembro de 2025

Outras votações importantes acontecerão ao longo das próximas semanas, como as marcadas para 1º de setembro na Saxônia e na Turíngia

Olaf Scholz, chanceler alemão (Sean Gallup/Getty Images)

Olaf Scholz, chanceler alemão (Sean Gallup/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 23 de agosto de 2024 às 13h01.

Última atualização em 23 de agosto de 2024 às 13h34.

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As próximas eleições gerais na Alemanha serão realizadas em 28 de setembro de 2025, segundo confirmou nesta sexta-feira o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, depois de aceitar uma recomendação do governo federal.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, havia antecipado na sua última coletiva de imprensa de verão, no dia 24 de julho, que essa data de setembro de 2025 foi a escolhida para a celebração daquele que será o grande encontro com as urnas da maior população e da maior economia da Europa.

A pouco mais de um ano da realização destas eleições gerais, outras votações importantes acontecerão ao longo das próximas semanas, como as marcadas para 1º de setembro na Saxônia e na Turíngia, estados federais do leste da Alemanha.

Também no próximo mês de setembro, mas no dia 22, votará outro estado federal do leste, Brandemburgo, território que circunda o “land” da capital, Berlim.

Estas três eleições são as mais importantes que precederão os pleitos gerais na Alemanha, onde Scholz já disse que espera concorrer como candidato à reeleição como chanceler.

Atualmente, as sondagens de intenção de voto não são favoráveis ​​nem a Scholz nem ao seu partido, o Partido Social Democrata (SPD), nem aos parceiros da sua coligação governamental (Os Verdes e os liberais do FDP).

As pesquisas mais recentes colocam estes três partidos atrás da União Democrata Cristã (CDU), o principal partido da oposição, à qual são atribuídas cerca de 30% das intenções de voto.

O SPD está no mesmo patamar (de 15%, segundo a última sondagem da emissora de televisão pública “ARD”) que o Alternativa para a Alemanha (AfD), um partido de extrema direita que aparece com 16% dos votos, enquanto os Verdes têm cerca de 12% nas pesquisas.

Os liberais, por sua vez, lutarão para ultrapassar os 5% necessários para conseguir representação no Bundestag, a Câmara Baixa do Parlamento alemão onde, depois das eleições gerais, é realizada a votação em que os deputados elegem o chanceler.

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