Alemanha propõe adiar conversas com Turquia após protestos
União Europeia planejava reanimar as ambições da Turquia com o bloco nesta quarta-feira, abrindo um novo capítulo em suas conversas sobre adesão ao bloco
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2013 às 13h57.
Luxemburgo - A Alemanha propôs nesta segunda-feira adiar por cerca de quatro meses uma nova rodada de conversas de adesão à União Europeia com a Turquia, para assinalar o descontentamento da UE com o modo como Ancara está lidando com protestos antigoverno.
A UE planejava reanimar as ambições da Turquia com o bloco nesta quarta-feira, abrindo um novo capítulo, ou área política, em suas conversas sobre adesão à UE -a primeira aberta desde 2010.
Mas a Alemanha, apoiada por vários outros países da UE, está impedindo o plano pelo modo como a Turquia tratou dos protestos antigoverno que varreram suas cidades, depois que a polícia usou gás lacrimogêneo e canhão de água para dispersar uma demonstração contra a restauração de uma praça em Istambul.
Duas semanas de confrontos com a polícia deixaram quatro pessoas mortas, inclusive um policial, e cerca de 7.500 feridos.
Um adiamento na abertura do novo capítulo levantaria dúvidas sobre se a Turquia, um país predominantemente muçulmano de 76 milhões de pessoas, será algum dia admitido no clube europeu.
Luxemburgo - A Alemanha propôs nesta segunda-feira adiar por cerca de quatro meses uma nova rodada de conversas de adesão à União Europeia com a Turquia, para assinalar o descontentamento da UE com o modo como Ancara está lidando com protestos antigoverno.
A UE planejava reanimar as ambições da Turquia com o bloco nesta quarta-feira, abrindo um novo capítulo, ou área política, em suas conversas sobre adesão à UE -a primeira aberta desde 2010.
Mas a Alemanha, apoiada por vários outros países da UE, está impedindo o plano pelo modo como a Turquia tratou dos protestos antigoverno que varreram suas cidades, depois que a polícia usou gás lacrimogêneo e canhão de água para dispersar uma demonstração contra a restauração de uma praça em Istambul.
Duas semanas de confrontos com a polícia deixaram quatro pessoas mortas, inclusive um policial, e cerca de 7.500 feridos.
Um adiamento na abertura do novo capítulo levantaria dúvidas sobre se a Turquia, um país predominantemente muçulmano de 76 milhões de pessoas, será algum dia admitido no clube europeu.